São Paulo, quinta-feira, 13 de novembro de 2008

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice CRISE GLOBAL AMERICAN EXPRESS A American Express, a gigante do setor de cartão de crédito que nesta semana recebeu aprovação do Fed (o BC dos EUA) para se tornar banco comercial, deve pedir US$ 3,5 bilhões ao governo norte-americano, disse ao "Wall Street Journal" uma pessoa envolvida nas negociações. Antes da mudança, ela provavelmente já teria acesso ao pacote de US$ 700 bilhões do governo, mas agora a ajuda provavelmente será mais rápida -além de a AmEx ter acesso a fontes de financiamento mais baratas. O setor de cartão de crédito vem sendo fortemente atingido pela crise, com a queda no consumo e o aumento da inadimplência. GM E FORD A Ford planeja fechar temporariamente nove das suas fábricas na América Norte neste trimestre, depois que as vendas de veículos no mercado norte-americano caíram 18% neste ano. Já a GM cortará 20% da sua produção no ano que vem na Europa, segundo um sindicato espanhol. As ações das duas empresas tiveram um dia de alta com a expectativa de que o Congresso norte-americano aprove um pacote de ajuda para o setor. Depois de atingirem o menor valor em 65 anos, os papéis da GM subiram 5,48% ontem, mas acumulam desvalorização de 87,63% no ano. Já as ações da Ford tiveram alta mais modesta: 2,22%. BEST BUY A Best Buy, a principal rede de produtos eletrônicos dos EUA, afirmou que as vendas no mês passado caíram 7,8% e que "mudanças rápidas, sísmicas no comportamento do consumidor criaram o clima mais difícil que já vimos". Segundo o vice-presidente da empresa, Brad Anderson, ela não conseguirá fazer os ajustes com a rapidez necessária para manter o nível dos lucros neste ano. No início da semana, a rival Circuit City pediu concordata. Já a Macy's, a segunda maior cadeia de lojas de departamento dos EUA, perdeu US$ 44 milhões no terceiro trimestre deste ano e cortou a sua previsão de investimentos para 2009. ING O ING, a maior instituição financeira holandesa, perdeu 478 milhões no terceiro trimestre, o primeiro prejuízo da história da companha. No mesmo período do ano passado, ele obteve lucro de 2,31 bilhões. "Nós esperamos que as pressões nos preços dos ativos continuem a impactar os resultados do quarto trimestre, enquanto o enfraquecimento das condições econômicas colocará pressão nos resultados de 2009", afirmou, em nota, o presidente-executivo do ING, Michel Tilmant. Em outubro, a instituição recebeu uma injeção de 10 bilhões do governo holandês, devido ao rumores de que ela estava sem capital. Texto Anterior: Crise nos EUA preocupa setor de shoppings Próximo Texto: Pacotes de governo: Estados adotam medidas para estimular consumo Índice

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