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Safra deve reduzir
índices a partir
de fevereiro
DA SUCURSAL DO RIO
Analistas traçam a seguinte
tendência para a inflação: queda a partir de fevereiro -com
a entrada da safra, o que reduz
o preço dos alimentos-, um
novo repique em abril -mês
que concentra alguns reajustes
de energia- e uma forte alta
em julho, quando sobe a maior
parte dos preços administrados. É o caso da eletricidade em
São Paulo e da telefonia fixa em
âmbito nacional.
Nas previsões, não estão contempladas mudanças de preço
dos combustíveis. Esse é o
comportamento traçado por
Luiz Afonso Lima, do BBV, e
Marcela Prada, da Tendências
Consultoria.
Paulo Levy, economista do
Ipea (Instituto de Pesquisa
Econômica Aplicada), órgão
do Ministério do Planejamento, acredita na redução futura
dos índices. Projeta uma média
de 1,2% ao mês até julho.
Sorte
"É possível convergir para a
meta, mas o governo vai precisar contar com sorte. A elevação dos juros ainda não foi sentida. É isso o que vai trazer a inflação para baixo." Hoje, o juro
básico está em 25,5% ao ano.
Em dezembro, subiu três pontos -de 22% para 25%. Em janeiro, já no governo Lula, mais
meio ponto.
Apesar do otimismo de Levy,
o Ipea prevê um IPCA de 10,6%
neste ano.
Alta generalizada
Para Lima, do BBV, a alta de
preços em janeiro "foi generalizada". Prova disso, diz, é que o
núcleo do IPCA calculado por
ele, que exclui maiores e menores variações, cresceu de 1,36%
para 1,43%. "Isso quer dizer
que não é um só produto que
fez a inflação subir."
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