São Paulo, sábado, 14 de março de 2009

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Varejo deve ter pouco impacto no PIB de 2009

DA SUCURSAL DO RIO

O comércio varejista terá neste ano um desempenho melhor do que a indústria, mas isso não deve evitar uma deterioração do PIB (Produto Interno Bruto), já que seu peso na economia é relativamente menor, dizem especialistas ouvidos pela Folha.
Pelos dados da CNC (Confederação Nacional do Comércio), a expansão do varejo ficará na casa dos 2% em 2009. Poderá chegar a um teto de 3%, se a economia reagir mais rapidamente, diz Carlos Thadeu de Freitas, economista da entidade.
"Até que para a intensidade da crise, teremos um resultado razoável."
Enquanto a indústria tem peso de 28% do PIB, o comércio (incluindo o atacado) abocanha participação de 12%, segundo o IBGE.
Tal diferença e as oscilações maiores da indústria impedirão que a reação do varejo determine uma tendência ao PIB, de acordo com Freitas.
Para Luis Augusto Ildefonso da Silva, diretor da Al- shop (Associação Brasileira de Lojistas de Shopping), o comércio dá sinas de recuperação. As vendas nos shoppings cresceram 7% em janeiro, influenciadas especialmente pelas liquidações.
Para fevereiro, o movimento de pessoas nos shoppings cresceu 9%, o que indica alta nas vendas -os dados não foram fechados ainda.


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