São Paulo, sexta-feira, 14 de abril de 2006

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Star Alliance diz que troca depende de cada empresa

DA SUCURSAL DO RIO

A Star Alliance (grupo de empresas aéreas associadas) evita comentar sobre o procedimento adotado pelas demais companhias aéreas caso a Varig vá à falência. O motivo é evitar um aumento da especulação sobre o futuro da companhia, afirma o representante do grupo, Markus Ruediger.
Segundo ele, a aceitação de bilhetes por outras companhias aéreas não é um acordo determinado no nível da Star Alliance, e sim uma negociação individual entre empresas.
De acordo com Ruediger, no que tange ao grupo, a Varig continua operando e honrando todos os benefícios: as milhas estão sendo creditadas, os passageiros têm acesso a salas vip e a todos os benefícios. "Qualquer coisa que se diga sobre o futuro, e nós estamos cientes da situação atual da empresa, será mera especulação", disse.
De acordo com o representante, a única empresa do grupo que foi à falência foi a Ansett Australia. Em sua página na internet, a companhia informa que os vôos foram interrompidos em março de 2002.
Como a negociação parte de cada empresa individualmente, Ruediger afirma que qualquer decisão a ser tomada só ocorrerá se de fato a companhia brasileira vier a falir. Ele destacou que, mesmo hoje, nem todos os bilhetes vendidos pelas companhias podem ser aceitos nas demais empresas ligadas à Star Alliance.
A Varig já vendeu cerca de 25 mil passagens para torcedores brasileiros que querem acompanhar os jogos da seleção na Alemanha. Segundo Ruediger, nesse caso específico seria necessário fechar um acordo com a Lufthansa, que faz a rota para a Alemanha. (JL)


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