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Com volume menor de negócios, Bolsa sobe 0,25%
Ações da Petrobras recuam;
dólar é cotado a R$ 1,758
FABRICIO VIEIRA
DA REPORTAGEM LOCAL
A alta da Bolsa de Valores de
São Paulo ontem foi tímida, o
que não permitiu a recuperação do patamar dos 71 mil pontos. Em sintonia com o dia pouco intenso pelo mundo, a
BM&FBovespa registrou alta
de apenas 0,25% e encerrou as
operações aos 70.792 pontos.
O volume financeiro negociado ontem mostra que as
operações na Bolsa não foram
muito aquecidas. Os R$ 5,57 bilhões negociados representaram uma cifra 15% inferior à
média diária do ano.
Em Wall Street, notícias corporativas estiveram no foco em
um dia de poucos indicadores
divulgados. Primeiro, o balanço
trimestral da Alcoa, apresentado na noite de segunda, desagradou, levando o mercado ao
vermelho na abertura de ontem. Depois, rumores de que o
resultado da Intel viria acima
das projeções deram novo impulso ao mercado. O índice
Dow Jones, que registrou recuo
de 0,53% na mínima do dia, terminou com alta de 0,12%.
A alta de ontem levou o índice Dow Jones a sua máxima em
18 meses, ao terminar o pregão
em 11.019 pontos.
As ações da Alcoa fecharam
com depreciação de 1,58%. Já
os papéis da Intel ganharam
1,02%, ajudando a Bolsa eletrônica Nasdaq a marcar ganhos
de 0,33%, ontem.
Hoje a agenda econômica vai
ser mais intensa. As apresentações do Livro Bege -compilação de dados da economia norte-americana- e do resultado
das vendas do setor varejista no
mês passado nos EUA estão entre os destaques do dia. Os investidores também aguardam
com atenção a apresentação do
resultado trimestral do banco
JPMorgan, que pode ter forte
impacto nos mercados.
Na Europa, as ações também
encerraram com oscilações
brandas ontem. A Bolsa de
Londres caiu 0,28%; em Frankfurt, a queda foi de 0,32%.
O mercado acionário grego,
como tem sido nos últimos
dias, teve variações mais intensas. Apesar de o resultado do
leilão de títulos feito pelo governo da Grécia ter sido encarado como positivo, a Bolsa de
Valores de Atenas fechou com
depreciação de 2,2%.
Para o mercado brasileiro, o
desempenho fraco das commodities não ajudou muito. O barril de petróleo terminou com
recuo de 0,34% em Nova York,
cotado a US$ 81,24. O movimento teve impacto no resultado dos papéis da Petrobras, que
recuaram 0,58% (preferenciais) e 0,44% (ordinárias).
O dólar terminou as operações praticamente estável, negociado a R$ 1,758, com pequeno recuo de 0,06%.
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