São Paulo, quarta-feira, 14 de abril de 2010

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Com volume menor de negócios, Bolsa sobe 0,25%

Ações da Petrobras recuam; dólar é cotado a R$ 1,758

FABRICIO VIEIRA
DA REPORTAGEM LOCAL

A alta da Bolsa de Valores de São Paulo ontem foi tímida, o que não permitiu a recuperação do patamar dos 71 mil pontos. Em sintonia com o dia pouco intenso pelo mundo, a BM&FBovespa registrou alta de apenas 0,25% e encerrou as operações aos 70.792 pontos.
O volume financeiro negociado ontem mostra que as operações na Bolsa não foram muito aquecidas. Os R$ 5,57 bilhões negociados representaram uma cifra 15% inferior à média diária do ano.
Em Wall Street, notícias corporativas estiveram no foco em um dia de poucos indicadores divulgados. Primeiro, o balanço trimestral da Alcoa, apresentado na noite de segunda, desagradou, levando o mercado ao vermelho na abertura de ontem. Depois, rumores de que o resultado da Intel viria acima das projeções deram novo impulso ao mercado. O índice Dow Jones, que registrou recuo de 0,53% na mínima do dia, terminou com alta de 0,12%.
A alta de ontem levou o índice Dow Jones a sua máxima em 18 meses, ao terminar o pregão em 11.019 pontos.
As ações da Alcoa fecharam com depreciação de 1,58%. Já os papéis da Intel ganharam 1,02%, ajudando a Bolsa eletrônica Nasdaq a marcar ganhos de 0,33%, ontem.
Hoje a agenda econômica vai ser mais intensa. As apresentações do Livro Bege -compilação de dados da economia norte-americana- e do resultado das vendas do setor varejista no mês passado nos EUA estão entre os destaques do dia. Os investidores também aguardam com atenção a apresentação do resultado trimestral do banco JPMorgan, que pode ter forte impacto nos mercados.
Na Europa, as ações também encerraram com oscilações brandas ontem. A Bolsa de Londres caiu 0,28%; em Frankfurt, a queda foi de 0,32%.
O mercado acionário grego, como tem sido nos últimos dias, teve variações mais intensas. Apesar de o resultado do leilão de títulos feito pelo governo da Grécia ter sido encarado como positivo, a Bolsa de Valores de Atenas fechou com depreciação de 2,2%.
Para o mercado brasileiro, o desempenho fraco das commodities não ajudou muito. O barril de petróleo terminou com recuo de 0,34% em Nova York, cotado a US$ 81,24. O movimento teve impacto no resultado dos papéis da Petrobras, que recuaram 0,58% (preferenciais) e 0,44% (ordinárias).
O dólar terminou as operações praticamente estável, negociado a R$ 1,758, com pequeno recuo de 0,06%.


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