São Paulo, domingo, 14 de maio de 2006

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Indústria teme a falta de gás

DA REPORTAGEM LOCAL

Entidades que representam 82% dos consumidores industriais de gás enviaram cartas ao governo em que reivindicam a criação de grupo de trabalho para discutir alternativas de abastecimento se houver interrupção de fornecimento pela Bolívia.
Foram duas cartas para Silas Rondeau (Minas e Energia) e uma para Dilma Rousseff (Casa Civil). Nenhuma foi respondida.
"O que vai acontecer se o fornecimento for suspenso ou houver um acidente no gasoduto?", pergunta Luiz Antonio Veiga Mesquita, da Abrace (Associação Brasileira dos Grandes Consumidores Industriais de Energia) e coordenador de energia térmica de entidades empresariais, entre elas Abiquim (setor químico), IBS (siderúrgico) e Abal (alumínio).
Segundo ele, será inevitável alguma forma de racionamento se houver interrupção no envio do gás boliviano, já que nem todas as indústrias têm condições de se adaptar a outros combustíveis.
Os representantes da indústria acreditam que a Petrobras teria condições de abrir mão de parte de seu consumo cativo.
(CLÁUDIA TREVISAN)


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