São Paulo, quarta-feira, 14 de maio de 2008

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VAREJO

Apesar da crise americana, Wal-Mart eleva lucro em 6,9%

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Impulsionado pelos descontos concedidos, o Wal-Mart, maior rede varejista do mundo, teve um aumento de 6,9% no lucro e de 10,2% nas vendas no trimestre terminado em abril em relação ao mesmo período de 2007, mesmo com a crise financeira dos Estados Unidos e a alta no preço dos alimentos.
O Wal-Mart reduziu os preços de medicamentos, alimentos e TVs em até 30% para estimular as compras. A rede lucrou US$ 3,02 bilhões, acima das previsões do mercado, e teve faturamento de US$ 94,1 bilhões.
O presidente do Wal-Mart, H. Lee Scott, disse haver possibilidade de redução nas vendas no trimestre atual, em razão do impacto da alta do preço do petróleo nos custos de transporte e da dificuldade de pagamento dos clientes. "Há incerteza em relação ao resto do ano. A economia está em um momento crítico, e os consumidores estão focados na compra de comida."
A explicação de Scott para o bom desempenho em meio à crise é que a rede "se tornou ainda mais indispensável em razão das pressões econômicas". O Wal-Mart é conhecido pela agressiva política de preços.
Apesar de terem caído ontem (2,4%), as ações subiram 25% nos últimos seis meses.


Com agências internacionais


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