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MERCADO FINANCEIRO
Possibilidade de S&P elevar classificação do Brasil anima negócios; dólar avança 0,16% e fecha a R$ 3,04
Bolsa sobe 0,7% com rumores sobre nota
DA REPORTAGEM LOCAL
Um rumor de que a nota de
classificação de risco do Brasil estaria prestes a ser elevada pela
agência Standard & Poor's salvou
o mercado da apatia. Mesmo assim, a Bovespa encontrou ânimo
para subir apenas 0,67%.
As ações da Telemar, movidas
por grandes investidores preocupados com o vencimento de opções da próxima semana, foram o
destaque do pregão. O papel preferencial da tele, o mais negociado, subiu 0,61%. A ação com direito a voto (ON) da empresa teve
alta de 3,75%.
Com a variação do petróleo
preocupando menos, as atenções
do mercado ficarão voltadas nos
próximos dias para a divulgação
dos índices de inflação no atacado
e no varejo norte-americanos. O
maior ou o menor aquecimento
da economia pode dar sinais de
como o BC dos EUA seguirá conduzindo a política para os juros.
No mercado de câmbio, o dólar
encerrou os negócios ontem a R$
3,04, em alta de 0,16%.
A moeda dos EUA poderia ter
terminado o dia em leve baixa, segundo operadores, se não fosse a
proximidade do vencimento de
uma dívida cambial de US$ 989
milhões. Quanto maior for a Ptax
(média do dólar medida diariamente), maior o retorno das instituições que têm títulos que serão
resgatados pelo Banco Central.
Na BM&F, a projeções das taxas
de juros fecharam praticamente
estáveis. A mais importante notícia para o mercado futuro de juros foi a desaceleração do IPC da
Fipe na primeira quadrissemana
de julho. Mesmo assim, o mercado segue apostando em manutenção da taxa básica de juros (Selic,
hoje em 16% ao ano) na reunião
do Copom (Comitê de Política
Monetária) deste mês.
Ontem, o Tesouro Nacional realizou leilões de vendas de títulos
públicos prefixados (LTNs) e pós-fixados (LFTs).
O Tesouro Nacional anunciou
que fará leilões, a partir de agosto,
de NTN-B (Nota do Tesouro Nacional - série B) com vencimento
em 2045. Será o título mais longo
da dívida pública brasileira.
A NTN-B é um título indexado
ao IPCA (Índice de Preços ao
Consumidor Amplo), que tem
como principais investidores os
fundos de pensão. O secretário-adjunto do Tesouro, José Antônio
Gragnani, disse que o lançamento
desse papel atende a uma demanda dos fundos de pensão.
Colaborou a Sucursal de Brasília
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