São Paulo, sábado, 14 de julho de 2007

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Maior parte dos reajustes é de até 2% mais inflação

DA REPORTAGEM LOCAL

Operários da construção civil, trabalhadores de usinas de álcool, do setor farmacêutico e professores de ensino superior privada são algumas das categorias que conseguiram aumentos reais no primeiro semestre deste ano. A exemplo do que ocorre nos últimos anos, os aumentos se concentram na faixa de 1% a 2% acima da inflação medida pelo INPC.
Na construção civil, 225 mil operários paulistas receberam reajuste de 5,5% a partir de 1º de maio -o que inclui 3,44% de inflação e 1,99% de aumento real. "Mesmo sendo um setor favorecido pela expansão dos investimentos, como as obras anunciadas pelo PAC, o aumento só foi conseguido após uma semana de greve", diz Antonio de Sousa Ramalho, presidente do sindicato da categoria.
Mesmo nos setores mais afetados pela queda do dólar, os reajustes ficaram acima da inflação. Os sapateiros de Franca negociaram reajuste de 5%- sendo 2,01% de ganho real.
Os 7.000 farmacêuticos paulistas fecharam acordo com 4,5% de reajuste, o que inclui 1,16% de aumento. Nas usinas de açúcar, o reajuste foi de 5%, sendo 1,51% de ganho real. No ABC, 12 mil padeiros negociaram 3,75% para repor perdas da inflação e 0,9% de aumento real. (CR)


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