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Analista indica ação e levanta Bolsa de NY
Dow Jones avança 2,3% após recomendação de compra de papéis de banco; Bovespa fecha em queda de 0,07%
FABRICIO VIEIRA
DA REPORTAGEM LOCAL
A BM&FBovespa não aproveitou a escalada da Bolsa de
Nova York, que recebeu impulso extra do setor bancário e terminou com valorização de
2,27%. O principal índice de
ações brasileiro, o Ibovespa, teve leve baixa de 0,07%.
As ações dos bancos ganharam novo fôlego após a renomada analista Meredith Whitney recomendar a compra dos
papéis do Goldman Sachs, cujas ações subiram 5,34%; Bank
of of America ganhou 9,34%; e
JPMorgan Chase, 7,33%.
O mercado acionário brasileiro foi prejudicado pelo desempenho decepcionante do
setor de siderurgia e mineração. No segmento, quem mais
perdeu foi a ação preferencial
da Usiminas, a terceira mais
negociada do pregão, que terminou com recuo de 5,53%. Para Gerdau PN, a queda ficou em
1,78%, e CSN ON caiu 0,79%.
Durante a semana, vão ser divulgados os balanços de grandes instituições financeiras
americanas, como Citigroup,
Bank of America e JPMorgan
Chase. O Goldman Sachs abre a
safra hoje. Os resultados dos
bancos poderão dar novo alento a seus papéis na Bolsa -ou
estimular a devolução dos ganhos fortes registrados ontem.
"Há expectativas ruins em
relação à temporada de divulgação de balanços, que se intensifica nesta semana. O foco são
as instituições financeiras, que
recentemente devolveram boa
parte da ajuda governamental
concedida desde o colapso do
banco Lehman Brothers, mas
cuja solidez ainda está em xeque", avalia Miriam Tavares,
diretora da corretora AGK.
Na BM&FBovespa, entre os
maiores bancos, quem teve melhor resultado foi o Bradesco,
com valorização de 1,26%. As
ações do BB e do Itaú Unibanco
terminaram estáveis.
No mercado de câmbio, a cotação voltou a ficar abaixo dos
R$ 2, atingidos na semana passada. Após depreciação de
1,10%, o dólar fechou a R$ 1,98.
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