DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

Após a sessão na qual seu currículo foi classificado como sendo insuficiente para ocupar a função de membro do conselho da Anatel, Emília Ribeiro disse que foi elogiada pelos senadores. "Eu não vi críticas, eu só vi elogios do início ao fim", disse. Ela se mostrou confiante em sua aprovação e afirmou não ter achado a sessão embaraçosa: "Estou muito satisfeita e me sinto mais forte".
Sobre as declarações do relator, senador Sérgio Guerra (PSDB-PE), que desqualificou sua experiência profissional para ocupar cargo no conselho diretor da agência reguladora do setor de telefonia, Emília Ribeiro foi política. "Achei o relatório consistente e maduro. Ele colocou como ele pensa e ele está correto. O meu papel é demonstrar a ele que eu tenho condições", disse.
Questionada sobre se o senador José Sarney (PMDB-AP) a teria indicado, passou a responsabilidade para todo o partido. "Sou uma indicação do partido PMDB como um todo. Tenho a indicação de todos os líderes do PMDB." Ela defendeu suas experiências profissionais como suficientes para ocupar o posto. "Tenho uma experiência no conselho consultivo [da Anatel] que não é desprezível. Eu fui vice-presidente do órgão", afirmou.
O conselho consultivo é formado por membros indicados pelo governo federal, pelo Congresso, pelas empresas e pelos usuários. Sua função é opinar sobre o setor e sobre as decisões do órgão regulador. Ao contrário do conselho diretor da agência, para onde Emília Ribeiro está sendo agora indicada, o conselho consultivo não tem poder decisório.

BrT-Oi
Sobre a aprovação da compra da Brasil Telecom pela Oi, ela minimizou o seu papel. "Eu não sou o voto decisivo. Isso já está acontecendo no conselho diretor. Tem quatro conselheiros competentes estudando isso. A minha ida agora ou minha ida depois não vai definir essa questão. Eu não sou o voto para definir essa questão, eu sou mais um voto para estudar essa questão", disse.


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