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MERCADOS
Pregão passa o dia com tendência de queda e, para agravar a situação, senadores começam a julgar Clinton
'Efeito Brasil' faz Bolsa de NY cair 2,45%
de Nova York
O "efeito Brasil" fez a Bolsa
de Nova York
fechar o dia ontem em forte
queda. O índice
Dow Jones (que
reúne as 30
ações mais negociadas) recuou
2,45%, fechando a 9.120,93 pontos.
A queda representa 226,63 pontos e anula todos os ganhos conquistados na Bolsa de Nova York
neste ano.
O índice Dow Jones esteve em
tendência de queda durante todo o
dia de ontem.
O grande vilão foi o Brasil. Os investidores reagiram ao rebaixamento da dívida brasileira promovida pela agência de crédito Standart & Poor's e à possibilidade de a
crise atingir outros países latino-americanos.
O Brasil representa 45% do PIB
(Produto Interno Bruto) da América Latina.
Durante o dia, Wall Street foi assolado por boatos vindos do Brasil.
Eles diziam que o governo iria liberar o câmbio e que o real sofreria
uma nova desvalorização.
Os investidores estavam preocupados também com a depreciação
de papéis de companhias que
mantêm negócios no Brasil. As
multinacionais devem apresentar
queda no faturamento, por causa
da retração no mercado.
Para piorar, o Senado dos EUA
começou ontem os trabalhos de
impeachment do presidente Bill
Clinton, aumentando a instabilidade. Logo que os debates começaram, a Bolsa caiu 18 pontos.
Analistas dizem que ontem
aconteceu de novo o chamado
"vôo para a qualidade". Os investidores buscaram a segurança dos
bônus do Tesouro norte-americano (considerado o investimento
mais seguro do mercado), que ontem pagava 5,06% ao ano.
(MaD)
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