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Títulos da dívida externa têm queda
da Reportagem Local
Os títulos da dívida externa voltaram a ter baixa em suas cotações.
O C-bond, o mais negociado, fechou a 48,875% do valor de face,
patamar mais baixo de fechamento do que na época da moratória da
Rússia, em agosto, quando os investidores passaram a acreditar
que o Brasil também deixaria de
pagar suas dívidas.
Anteontem, C-bond estava a
50% do valor de face. Na abertura
do mercado, com a aprovação do
minipacote do governo, chegou a
subir para 52%, mas não conseguiu encontrar sustentação.
O IDU, outro título da dívida,
despencou também. Suas cotações
fecharam a 77,75% do valor de face, contra os 78,75% de anteontem.
A diferença entre as taxas de juros pagas por esses títulos brasileiros e os títulos do Tesouro dos norte-americanos de prazo semelhante de vencimento são usadas pelo
mercado para medir o risco de investir no Brasil. É o chamado, no
jargão dos investidores, "spread
over Treasury".
O "spread" do C-bond, de vencimento em dez anos e meio, estava
ontem a 15,20 pontos, uma alta
contra os 15 pontos de anteontem.
Mas o "spread over" do IDU, de
vencimento mais curto, de um ano
e dois meses, estava a 25,80 pontos,
uma alta maior contra os 24,50
pontos de anteontem.
O fato de o "spread over Treasury" do IDU estar acima do
"spread over" do C-bond mostra
que, para os investidores internacionais, o risco de investir no Brasil
é maior no curto prazo.
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