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São Paulo, sábado, 15 de fevereiro de 2003

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PANORÂMICA

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GM diz que unidade brasileira terá de lucrar em 2003, após cinco prejuízos
Após confirmar que registrou o quinto ano de prejuízo no Brasil, em 2002, a direção da General Motors estabeleceu que a subsidiária no país terá que voltar a apresentar lucro neste ano.
A meta, declarada ontem pelo "chairman" (presidente do conselho) mundial empresa, Jack Smith, foi ratificada pelo presidente da GM no Brasil, Walter Wieland. Para a montadora, condições para retomada de resultados positivos já existem, a despeito da retração no mercado brasileiro. Em 2002, segundo a Anfavea, as vendas internas recuaram 6,5% em relação ao ano anterior.
A GM fia-se em dois aspectos: primeiro, no de ter ampliado sua participação no mercado brasileiro no ano passado. Amparada por novos produtos, como o Meriva, fechou o ano com participação de 23,2% do mercado-terceira no ranking. E, desde dezembro, ocupa a liderança (em janeiro, sua parcela chegou a 24,6%).
O segundo item são as exportações. A meta é que a GM Mercosul (reúne as operações no Brasil e na Argentina) exporte o equivalente a US$ 1,2 bilhão neste ano, aumento de 20% em relação a 2002.
""É verdade que houve uma queda no mercado brasileiro em 2002. Há muito maior capacidade de produção do que anos atrás, as principais montadoras do mundo estão no país. E isso no final é bom, porque aumenta a competitividade", afirmou Smith, que se aposenta em 1º de maio e será substituído por Richard Wagoner, que trabalhou na GM brasileira nos anos 80.
De acordo com o executivo, mesmo em um mercado mais competitivo (e adverso, por conta da crise econômica), a filial brasileira tem condições de dar lucro porque, além de ter modernizado sua linha, trabalha com baixos custos.
(DA REPORTAGEM LOCAL)


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