DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

A gestão dos recursos do Sistema S é considerada uma "caixa-preta". Embora boa parte dos R$ 15 bilhões que o sistema disporá neste ano venha de contribuição compulsória sobre a folha de pagamento das empresas, os recursos são administrados de forma privada.
A avaliação do governo é que falta transparência e não há controle sobre a tomada de decisão. Atualmente, o Ministério do Trabalho tem de dar a palavra final sobre a prestação de contas das entidades, que ainda são fiscalizadas pelo TCU (Tribunal de Contas da União). Em 2004, o tribunal constatou, por exemplo, que os recursos estavam sendo utilizados para bancar despesas hospitalares de ex-dirigentes do Sesi.
O Sistema S reúne nove instituições: Sesi, Senai (ambas da indústria), Sesc, Senac (ambas do comércio), Sest, Senat (ambas do transporte), Senar (agricultura), Sebrae (micro e pequenas empresas) e Sescoop (cooperativas). O sistema dispões atualmente de unidades em 3.000 municípios e em todos os Estados brasileiros.


Texto Anterior: Público x privado: Trabalhador terá poder reduzido no Sistema S
Próximo Texto: Licitação: Proposta cara adia construção de petroleiro
Índice