DA REPORTAGEM LOCAL

Sindicalistas da Força Sindical, da CBTE (Central Brasileira de Trabalhadores e Empreendedores) e da CGT (Confederação Geral dos Trabalhadores) criticaram ontem o ministro da Fazenda, Antonio Palocci Filho, por ter manifestado preocupação com o reajuste de 10% dado por metalúrgicas de São Paulo -há o temor de que a propagação desses acordos retome processo inflacionário.
"Não há esse risco porque temos feito acordo por empresas, respeitando a realidade de cada fábrica", disse o secretário-geral da Força, João Gonçalves. "O ministro [Palocci] tem de cuidar da economia para ter crescimento. É papel do sindicato correr atrás de perdas para repor a inflação. Há sindicatos da própria CUT que defendem o gatilho", disse o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo, Eleno Bezerra. A entidade lidera a campanha emergencial da Força.
"Antes de chegar ao poder, o PT defendia o trabalhador. Agora se preocupa com os acordos para repor as perdas? Essa é uma relação no mínimo estranha", disse José Adelino Pereira, presidente da CBTE.


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