São Paulo, terça-feira, 15 de maio de 2007

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Empresas falsas em Minas Gerais dão prejuízo de cerca de R$ 40 mi em ICMS

PAULO PEIXOTO
DA AGÊNCIA FOLHA, EM BELO HORIZONTE

A Receita Estadual de Minas Gerais, o Ministério Público e a Polícia Militar desbarataram ontem quadrilha que há pelo menos cinco anos se especializou em fraudar o Tesouro estadual por meio de notas fiscais falsas. Para isso, ela criou ao menos 27 empresas fantasmas. A sonegação de ICMS, o principal imposto estadual, gira em torno de R$ 40 milhões.
Foram presas três pessoas, e outras três estão foragidas. A Justiça expediu 15 mandados de busca e apreensão, que foram cumpridos em Belo Horizonte e em mais três cidades da região metropolitana, além de Timóteo, no Vale do Aço.
Todas as empresas abertas pela quadrilha tinham nomes de pessoas que já morreram ou eram fictícias. Criadas as empresas, elas ganhavam número da inscrição estadual fornecido pelo Estado e estavam habilitadas a emitir nota fiscal.
Muitas notas emitidas pelas empresas falsas foram comercializadas com outras empresas legalmente estabelecidas, com o intuito de burlar o fisco estadual. Essas empresas agora estarão sob investigação das autoridades.
Com a investigação policial e do Ministério Público, que começaram há um ano, as autoridades chegaram aos responsáveis, cujos nomes estão sob sigilo. Dos três presos, segundo o Ministério Público, dois seriam os chefes da quadrilha.


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