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Empresas falsas em Minas Gerais dão prejuízo de cerca de R$ 40 mi em ICMS
PAULO PEIXOTO
DA AGÊNCIA FOLHA, EM BELO HORIZONTE
A Receita Estadual de Minas
Gerais, o Ministério Público e a
Polícia Militar desbarataram
ontem quadrilha que há pelo
menos cinco anos se especializou em fraudar o Tesouro estadual por meio de notas fiscais
falsas. Para isso, ela criou ao
menos 27 empresas fantasmas.
A sonegação de ICMS, o principal imposto estadual, gira em
torno de R$ 40 milhões.
Foram presas três pessoas, e
outras três estão foragidas. A
Justiça expediu 15 mandados
de busca e apreensão, que foram cumpridos em Belo Horizonte e em mais três cidades da
região metropolitana, além de
Timóteo, no Vale do Aço.
Todas as empresas abertas
pela quadrilha tinham nomes
de pessoas que já morreram ou
eram fictícias. Criadas as empresas, elas ganhavam número
da inscrição estadual fornecido
pelo Estado e estavam habilitadas a emitir nota fiscal.
Muitas notas emitidas pelas
empresas falsas foram comercializadas com outras empresas legalmente estabelecidas,
com o intuito de burlar o fisco
estadual. Essas empresas agora
estarão sob investigação das
autoridades.
Com a investigação policial e
do Ministério Público, que começaram há um ano, as autoridades chegaram aos responsáveis, cujos nomes estão sob sigilo. Dos três presos, segundo o
Ministério Público, dois seriam
os chefes da quadrilha.
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