DA REDAÇÃO

O comitê executivo do Banco Mundial deve decidir hoje se Paul Wolfowitz, 63, pode continuar como presidente da instiuição. A depender do relatório que vai embasar a decisão, o ex-sub-secretário de Defesa dos EUA corre sério risco de perder seu cargo.
Isso porque esse documento, preparado por um comitê investigador, diz que Wolfowitz violou as normas éticas do Banco Mundial ao ajudar sua namorada, Shaha Riza, funcionária da instituição, a obter um considerável aumento salarial.
A situação de Wolfowitz é delicada, pois os europeus estão fortemente contrários a sua permanência. Estão até sendo citados prováveis sucessores, como Robert Zoellick, ex-representante comercial dos EUA, e Mohammed el-Erian, conhecido administrador de fundos de países emergentes.