São Paulo, quarta-feira, 15 de setembro de 2004

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TENSÃO PRÉ-COPOM

Dirigentes de vários setores da economia, políticos e líderes sindicais vêem numa decisão hoje de elevar a Selic uma ameaça à retomada

Setor produtivo se une contra alta dos juros

DA REDAÇÃO

Há quase uma unanimidade entre os agentes econômicos contra uma possível alta da taxa básica dos juros (Selic) na reunião mensal do Copom (Comitê de Política Monetária do BC), que termina hoje em Brasília.
Representantes de diversos setores produtivos, líderes sindicais e dirigentes políticos ouvidos pela Folha manifestam oposição à elevação da taxa de juros. Se não é nova, essa oposição ganhou mais ressonância e estridência neste momento por temor que uma alta aborte a incipiente retomada econômica. Empresários e sindicatos já articulam uma frente anti-juros.
Só membros do setor financeiro e alguns economistas dizem que vêem aspectos positivos numa alta dos juros para conter a inflação.
Uma decisão dos oito membros do Copom pela alta não encerrará o debate sobre a pertinência da medida, mas, no mínimo, evidenciará o quão independentes eles agem em relação a outros setores da economia.


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