São Paulo, quarta-feira, 15 de setembro de 2004

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ECONOMISTAS

Acho que seria precipitado aumentar os juros neste momento. O BC tem sido muito prudente nas reduções da taxa de juros. Deveria ter a mesma atitude em relação aos eventuais aumentos

MARIANO LAPLANE
economista da Unicamp


A inflação corrente é originária de choques de custos. Não há evidência de inflação de demanda. A manutenção da Selic em 16% ao ano por um período prolongado seria suficiente para promover uma desaceleração gradativa do nível geral de preços daqui para o próximo ano

RICARDO DENADAI
economista da LCA Consultores


O Copom não deveria aumentar os juros, porque o objetivo maior do país é o desenvolvimento social, que exige a retomada do crescimento

CLEMENTE GANZ LUCIO
diretor-técnico do Dieese


Os efeitos de um aumento da taxa de juros são muito mais perversos que os possíveis benefícios

MIGUEL RIBEIRO DE OLIVEIRA
presidente da Anefac (Associação Nacional dos Executivos de Finanças)


Não seria um erro se a taxa fosse mantida

THOMAS TREBAT
analista de mercados emergentes do Citibank nos EUA


É cedo para elevar os juros. Os reflexos podem ser desastrosos, inibindo investimentos

GREGORIO MANCEBO
vice-presidente da Animec (investidores do mercado de capitais)


Ao invés de reduzir o consumo via alta de juros, o governo deveria incentivar o crescimento da oferta de produtos para que os preços possam sofrer redução

JOSÉ ERNESTO MARINO NETO
presidente da BSH International



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