DA REDAÇÃO

A brasileira Maria Clara Soares seria deportada de Cingapura, onde participaria de eventos paralelos ao encontro do FMI. Segundo a primeira-secretária da embaixada do Brasil no país, Tatiana Rosito, Soares, que faz parte da ONG ActionAid Américas, estava bem e seria enviada ao Brasil no primeiro vôo disponível.
A diplomata afirmou que as autoridades locais não deram explicação para não terem permitido que Soares entrasse no país. Outra brasileira, Iara Pietricovsky, das ONGs Instituto de Estudos Socioeconômicos e Rede Brasileira pela Integração dos Povos, foi detida no aeroporto, mas depois liberada.
"Fomos interrogadas na chegada sobre nossa intenção com a viagem e se pretendíamos participar de protestos. Eles foram muito gentis e educados, mas não explicaram o porquê da detenção", disse Pietricovsky à BBC Brasil.
Para Adriano Campolina, diretor regional da ActionAid Américas, a provável deportação de Soares mostra o "caráter autoritário" do país asiático.


Texto Anterior: Meirelles diz ser "guardião da moeda" no país
Próximo Texto: Déficit dos EUA vira centro dos temores com os próximos anos
Índice