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Indústria sucroalcooleira já se desacelera
DA REPORTAGEM LOCAL
A indústria sucroalcooleira
dá os primeiros sinais de recuo.
Um pequeno recuo. A nova previsão é que dos 86 empreendimentos esperados pelo setor
até 2012, entre 8 e 10 serão afetados pela crise. Não significa
que serão abandonados, mas
não ficarão prontos até o prazo
previsto.
Segundo Carlos Roberto Silvestrin, vice-presidente da Cogen-SP (Associação Paulista de
Cogeração de energia), os projetos com investimentos na
formação de canaviais já plantados não deverão ser paralisados. "O empreendimento muda
de mão, mas não pára", garante.
Marcos Jank, presidente da
Unica (União da Indústria da
Cana-de-Açúcar), não quis avaliar eventuais cortes nos investimentos. Até 2012, a indústria
tinha projetos para gastar US$
33 bilhões em investimentos.
Jank não nega o risco de um
freio no setor, mas avalia que se
a indústria tivesse como perspectiva apenas o mercado interno, o risco seria maior. Isso
porque o efeito do crédito na
compra de veículos, com tecnologia bicombustível, poderia
segurar o aumento da demanda
por álcool combustível. Hoje,
90% dos carros montados e
vendidos no país são flexíveis.
O setor acha que as exportações, o mercado alcoquímico e
de bioeletricidade sustentarão
os investimentos.
(AB)
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