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Número 2 do Fundo diz que falta consenso
DE BUENOS AIRES
A vice-diretora-gerente do FMI
(Fundo Monetário Internacional), Anne Krueger, emitiu nota
ontem onde afirma que, apesar de
as negociações entre o FMI e a Argentina terem progredido nesta
semana, ainda há pontos em que
as autoridades argentinas e os representantes do Fundo não chegaram a um consenso.
A vice-diretora-gerente menciona três problemas que ainda
precisam ser resolvidos para que
ocorra um acordo entre o Fundo e
a Argentina. O controle do câmbio, os ajustes fiscais do governo
federal e das Províncias em 2003 e
a regulação e política de tarifas
dos serviços públicos.
A surpresa fica por conta do
problema das tarifas públicas tema que, supostamente, já estaria
resolvido. O FMI exigia um aumento de 30% de tarifas para que
as empresas recuperassem o equilíbrio financeiro.
Lavagna ofereceu uma aumento
de 10% que, segundo a própria
equipe econômica argentina, havia sido aceita pelo Fundo.
A medida não é bem recebida
pela população, e, segundo técnicos argentinos, é defendida pelos
países de origem das multinacionais que controlam os serviços
públicos na Argentina.
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