São Paulo, sexta-feira, 15 de novembro de 2002

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Número 2 do Fundo diz que falta consenso

DE BUENOS AIRES

A vice-diretora-gerente do FMI (Fundo Monetário Internacional), Anne Krueger, emitiu nota ontem onde afirma que, apesar de as negociações entre o FMI e a Argentina terem progredido nesta semana, ainda há pontos em que as autoridades argentinas e os representantes do Fundo não chegaram a um consenso.
A vice-diretora-gerente menciona três problemas que ainda precisam ser resolvidos para que ocorra um acordo entre o Fundo e a Argentina. O controle do câmbio, os ajustes fiscais do governo federal e das Províncias em 2003 e a regulação e política de tarifas dos serviços públicos.
A surpresa fica por conta do problema das tarifas públicas tema que, supostamente, já estaria resolvido. O FMI exigia um aumento de 30% de tarifas para que as empresas recuperassem o equilíbrio financeiro.
Lavagna ofereceu uma aumento de 10% que, segundo a própria equipe econômica argentina, havia sido aceita pelo Fundo.
A medida não é bem recebida pela população, e, segundo técnicos argentinos, é defendida pelos países de origem das multinacionais que controlam os serviços públicos na Argentina.


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