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BNDES aprova financiamento de R$ 1 bilhão para Furnas
DA SUCURSAL DO RIO
O BNDES (Banco Nacional
de Desenvolvimento Econômico e Social) aprovou financiamento de R$ 1,034 bilhão para
Furnas. Os recursos serão usados para a construção da usina
hidrelétrica de Simplício. O valor financiado corresponde a
62% do investimento total, de
R$ 1,6 bilhão. A usina é um dos
projetos do PAC (Programa de
Aceleração do Crescimento).
Simplício será a segunda
maior hidrelétrica do Estado
do Rio. Ela terá capacidade de
geração de 333,7 MW e será localizada no rio Paraíba do Sul,
na divisa dos municípios de Sapucaia e Três Rios (RJ) e Chiador (MG).
As obras ficarão a cargo do
consórcio formado pelas construtoras Norberto Odebrecht e
Andrade Gutierrez. A operação
e a manutenção da usina serão
feitas por Furnas.
Segundo o BNDES, a usina
permitirá um acréscimo de
28% na oferta de energia hídrica a partir de 2010 no Estado do
Rio, que conta com dez usinas
que representam 1.220 MW.
A usina de Simplício será integrada ao Sistema Interligado
Nacional e 97% da energia produzida será comercializada por
contratos de comercialização
de energia no ambiente regulado com um pool formado por 31
distribuidoras. Além da usina, o
projeto prevê ainda a construção de uma PCH (Pequena
Central Hidrelétrica) com potência mínima de 28 MW.
O banco já aprovou nove projetos de construção de usinas
hidrelétricas que constam do
PAC. Os financiamentos somam R$ 4,2 bilhões, e os empreendimentos representam
um acréscimo de 2.177 MW.
Segundo Alan Fischler, chefe
de departamento na área de Infra-Estrutura, o banco tem
mais nove projetos em análise e
dois em perspectiva. "Estamos
analisando o projeto de Estreito, que tem perspectiva de geração de 1.085 MW. Somente
ele já representa um acréscimo
de 50% em relação ao montante de geração de energia de projetos já aprovados do PAC."
Fischler destacou que o banco melhorou as condições de financiamento para o setor elétrico, com prazo total de financiamento que chega a 25 anos,
além de redução do "spread"
(diferença entre a taxa de captação e a taxa repassada ao tomador do crédito) e aumento
da participação no financiamento.
(JL)
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