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Bolsa de SP já acumula valorização de 30% no ano
Bovespa acompanha alta no mundo e vai a novo recorde
FABRICIO VIEIRA
DA REPORTAGEM LOCAL
Os mercados acionários comemoraram ontem mais um
dia de ganhos e recordes pelo
mundo. Diferentes Bolsas de
Valores atingiram níveis históricos de pontuação.
A Bolsa de Valores de São
Paulo foi a um novo pico:
43.754 pontos. Ontem, o Ibovespa registrou valorização de
1,09%, elevando seus ganhos
acumulados em 2006 para
30,78%.
A movimentação na Bolsa
paulista foi intensa, alcançando
R$ 3,4 bilhões em negócios,
bem acima da média diária do
ano (R$ 2,4 bilhões).
Nos Estados Unidos, a alta
das Bolsas foi influenciada por
resultados corporativos expressivos, que deram ânimo
aos investidores, já atentos a
2007. Além disso, na manhã de
ontem foi divulgada uma queda
mais forte que a prevista nos
pedidos de auxílio-desemprego
nos EUA, o que sinaliza que a
economia do país pode não estar tão desaquecida quanto alguns analistas temem.
O índice Dow Jones chegou a
novo patamar recorde e terminou as operações com alta de
0,81%. A Bolsa eletrônica Nasdaq, das ações de empresas de
alta tecnologia, subiu 0,88%.
Na Europa, os investidores
deram alento ao mercado acionário, com especial atenção aos
papéis de empresas ligadas a
commodities.
O índice FTS Eurofirst, que
agrupa ações das principais
empresas européias, avançou
0,57% e foi a seu mais elevado
patamar desde maio de 2001.
Em Paris, a Bolsa subiu 0,62%;
em Londres, a alta foi de 0,57%;
a Bolsa de Frankfurt se valorizou 0,49%.
Com o mercado favorável,
houve boa procura no mercado
internacional por títulos da dívida brasileira. Como conseqüência do movimento, o risco-país marcava 203 pontos no
fim do dia, em nova mínima
histórica.
O risco-país é calculado a
partir da oscilação de uma cesta
de títulos da dívida. Quando
cresce a procura por esses papéis, o indicador tende a recuar.
O Banco Central vendeu ontem cerca de US$ 1,58 bilhão
em contratos de "swap cambial
reverso" -que têm o efeito de
compras de dólares no mercado futuro. A colocação dos papéis cambiais visou a rolagem
de um lote de títulos que vence
em janeiro.
O dólar encerrou as operações estável, a R$ 2,148.
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