São Paulo, sábado, 15 de dezembro de 2007

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Itens natalinos têm variação de até 113%

DA FOLHA ONLINE

Pesquisa realizada pelo Procon-SP e divulgada ontem apontou diferença de até 113% nos preços de produtos natalinos. O órgão realizou o levantamento entre os dias 21 e 23 de novembro em dez estabelecimentos comerciais, distribuídos pelas cinco regiões de São Paulo.
Foram pesquisados 79 itens entre carnes, caixas de bombons, frutas em calda e panetones/chocotones. A maior diferença de valores ocorreu justamente nessa última categoria de produtos.
Entre os panetones/chocotones, a maior diferença de preço foi constatada no minipanetone com gotas sabor chocolate Procurando Nemo 80 g lata, da Visconti.
O maior preço foi registrado no Extra (região leste), de R$ 5,79, enquanto o menor foi encontrado no Wal-Mart (região oeste), por R$ 2,72. A diferença de R$ 3,07 representa 112,87%.
Entre as carnes, a maior diferença de preço foi do pernil desossado temperado Sadia, com uma diferença de R$ 5,75, o que representa 70,55%.
O maior preço encontrado, de R$ 13,90, é do D'avó (região leste), enquanto o menor, de R$ 8,15, no Sonda (região oeste).
Entre as caixas de bombons, a embalagem de 187 g com 15 unidades da Ferrero Rocher foi a que teve a maior variação, com diferença de preço de R$ 6,90, o que representa 53,49%. O maior preço (R$ 19,80) é do Pão de Açúcar (região sul), e o menor (R$ 12,90), do D'Avó (região leste).
Por fim, entre as frutas em calda, a maior diferença de preço encontrada foi do figo em calda lata 400 g da Fugini/Cica, com R$ 2,48, o que representa 41,40%. O maior preço (R$ 8,47) foi do Wal-Mart (região oeste), e o menor (R$ 5,99) ,do D'Avó (região leste).
Do total dos itens divulgados, o estabelecimento Andorinha Hipermercado (região norte) foi o que apresentou a maior quantidade de produtos com menor preço (35 itens de 63 encontrados).
Os técnicos da Fundação Procon-SP responsáveis pela pesquisa explicam que grande parte dos supermercados trabalha com marcas próprias, o que acaba inviabilizando a comparação de preço. Por esse motivo, as frutas secas, vendidas a granel ou embaladas em marcas próprias, não foram incluídas na comparação de preços realizada neste ano.


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