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Bônus de novo dirigente está atrelado ao valor das ações, no fim de 2009
DA REPORTAGEM LOCAL
A meta estabelecida para o
grupo Pão de Açúcar, de aumento de receita bruta em 5%
em 2007 nas mesmas lojas, não
será cumprida. Ficará entre
2,5% e 3%, devendo fechar o
ano em R$ 17,6 bilhões.
Para reverter o quadro, o grupo estipulou objetivos ambiciosos para 2008. Faturar acima
de R$ 20 bilhões, inaugurar 105
novas lojas, principalmente as
de pequeno formato, contra as
38 abertas em 2007. Também
irá tranformar 14 lojas de outras marcas do grupo na bandeira Assaí, de "atacarejo". A
primeira delas será aberta segunda-feira, em Santo André.
Esse era o plano de Cássio
Casseb, ex-presidente do grupo, considerado insatisfatório
pelo conselho e que levou a seu
afastamento há menos de uma
semana. Sofreu reformulações,
será refeito e apresentado novamente ao mercado em abril.
Já há nele, no entanto, o estilo do novo presidente, Cláudio
Galeazzi. Além da tradicional
redução de despesas, o grupo
volta a entrar no chamado orçamento base zero, metodologia implantada nas empresas
reestruturadas por Galeazzi e
também no GP e na AmBev.
"A rigor, o Pão de Açúcar não
está numa situação de reestruturação", diz Galeazzi. "Não está em dificuldades financeiras
nem em ameaça de concordata,
e os resultados virão num prazo
relativamente curto."
Com seu bônus e o da equipe
atrelados ao valor das ações no
último trimestre de 2009, bem
como ao lucro antes de impostos, a estratégia de Galeazzi envolverá os modelos adotados
no Sendas, operação do grupo
no Rio de Janeiro, cuja reestruturação bem-sucedida cuidou.
Entre suas metas estão o aumento de vendas nas mesmas
lojas, reduzir despesas, dar retorno ao acionista em relação
aos investimentos e preparar o
sucessor. Uma possível nova
fonte de receita poderão ser os
imóveis do grupo -avaliados
entre R$ 3 bilhões e R$ 4 bilhões. Está em estudos a possibilidade de serem vendidos e
alugados.
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