DE GENEBRA

Candidato único à própria sucessão, Pascal Lamy tem assegurado um segundo mandato à frente da organização que regula o comércio internacional, a partir de setembro. É a primeira vez desde a criação da OMC, em 1995, que uma sucessão ocorrerá sem oposição.
No último ano, circularam rumores de que Lamy poderia desistir do cargo, ou que teria rivais fortes na sucessão, como o ministro das Relações Exteriores do Brasil, Celso Amorim, que já foi embaixador na cidade por duas vezes. Mas quando o prazo para a apresentação de candidaturas expirou, Lamy estava sozinho no páreo.
Lamy, 61, chegou ao comando da OMC em 2005. Formado em administração e estudos políticos, teve longa trajetória no serviço público francês. Em seguida fez carreira na União Europeia.
Boa parte do seu primeiro mandato na OMC foi dedicado a concluir a Rodada Doha de abertura comercial, que ele classifica como um seguro contra o protecionismo. Um desafio que também deve dominar o segundo termo. (MN)


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