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Alemanha quer cortar gastos em US$ 16 bi
das agências internacionais
O governo alemão apresentou
ontem ao Legislativo do país a
proposta orçamentária para o
próximo ano. A proposta governista prevê um corte de US$ 16,1
bilhões nos gastos do governo.
Com o corte, o Executivo quer
criar condições para possibilitar,
em 2001, a redução nos impostos
cobrados às empresas e zerar o
déficit em 2006.
A meta do governo é terminar o
ano com um déficit público inferior a 2% do PIB (Produto Interno Bruto) do país.
O governo deverá enfrentar, porém, a forte oposição do Legislativo, que vem evitando aprovar
medidas impopulares com a proximidade das eleições regionais.
O ministro das Finanças alemão, Hans Eichel, disse ontem, ao
apresentar a proposta, que "é preciso que os alemães façam sacrifício a curto prazo para garantir o
bem-estar a longo prazo".
A crescente impopularidade do
premiê alemão Gerhard Schroeder também é outro empecilho.
Os opositores de Schroeder criticam a sua postura política. O
premiê alemão é admirador da
"Terceira Via", um misto de capitalismo e socialismo, que não
agrada a nenhum dos setores políticos do país.
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