São Paulo, Quinta-feira, 16 de Setembro de 1999
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Alemanha quer cortar gastos em US$ 16 bi

das agências internacionais

O governo alemão apresentou ontem ao Legislativo do país a proposta orçamentária para o próximo ano. A proposta governista prevê um corte de US$ 16,1 bilhões nos gastos do governo.
Com o corte, o Executivo quer criar condições para possibilitar, em 2001, a redução nos impostos cobrados às empresas e zerar o déficit em 2006.
A meta do governo é terminar o ano com um déficit público inferior a 2% do PIB (Produto Interno Bruto) do país.
O governo deverá enfrentar, porém, a forte oposição do Legislativo, que vem evitando aprovar medidas impopulares com a proximidade das eleições regionais.
O ministro das Finanças alemão, Hans Eichel, disse ontem, ao apresentar a proposta, que "é preciso que os alemães façam sacrifício a curto prazo para garantir o bem-estar a longo prazo".
A crescente impopularidade do premiê alemão Gerhard Schroeder também é outro empecilho.
Os opositores de Schroeder criticam a sua postura política. O premiê alemão é admirador da "Terceira Via", um misto de capitalismo e socialismo, que não agrada a nenhum dos setores políticos do país.


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