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Parcelamento é requerido por 205 mil contribuintes
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
Balanço parcial divulgado
ontem pela Receita Federal indicava que o Parcelamento Excepcional -segundo programa
de refinanciamento de débitos
com a União lançado pelo governo Luiz Inácio Lula da Silva- ultrapassou em número de
inscritos o Refis, adotado durante a gestão anterior, de Fernando Henrique Cardoso.
Até o início da tarde, foram
registrados 205 mil pedidos,
contra os 129 mil do Refis, de
novembro de 2001.
A adesão ao Paex terminou
ontem às 20h, mas a Receita
Federal só vai divulgar novo balanço na segunda-feira.
O número parcial se aproximava dos 280 mil do Paes (Parcelamento Especial), criado
após três meses da gestão petista na Presidência, em 2003.
Ao entrar nos programas,
pessoas físicas e jurídicas poderiam renegociar prazos e ganhar redução de juros e de multas nas dívidas com a Receita
Federal, a Previdência Social e
a Procuradoria Geral da Fazenda Nacional.
Quem participava do Refis
ou do Paes poderia desistir e
aproveitar as condições do
Paex -prazo de até 130 meses e
desconto de até 80% das multas e 30% dos juros, dependendo da época da inadimplência.
Alvo de grande procura, e críticas, os programas também
prevêem a exclusão em caso de
não-pagamento.
Do Refis, que parcelou dívidas em até 500 anos, foram retiradas mais de 70% das empresas que se inscreveram. Até o final do mês passado, chegava a
48,4% o número de pessoas jurídicas excluídas do Paes pelo
não-pagamento de três parcelas consecutivas.
(IURI DANTAS)
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