São Paulo, quarta-feira, 16 de setembro de 2009

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Após nova alta, Bolsa se aproxima dos 60 mil pontos

Bovespa se valoriza em 0,7%; dólar recua e vai a R$ 1,807

FABRICIO VIEIRA
DA REPORTAGEM LOCAL

Sinais econômicos favoráveis vindos dos Estados Unidos deram força ontem às Bolsas de Valores, que subiram nos principais centros financeiros. Na Bovespa, a apreciação foi de 0,67%, o que a levou aos 59.263 pontos, nova máxima de 2009.
No mercado de câmbio, o dólar desceu um pouco mais, encerrando cotado a R$ 1,807, após depreciação de 0,39%.
Um dos pontos que deram suporte ao mercado financeiro foi a divulgação das vendas no varejo dos EUA em agosto, que subiram 2,7%, depois de sofrerem retração de 0,2% no mês anterior. Os números reforçaram a expectativa de que a maior economia do planeta começa a se recuperar.
Para melhorar o ânimo dos investidores, o presidente do Fed (o banco central dos EUA), Ben Bernanke, afirmou que é provável que a recessão econômica tenha chegado ao fim.
Em Nova York, o índice acionário Dow Jones subiu 0,59%. A Bolsa eletrônica Nasdaq ganhou 0,52%. Na Europa, houve altas de 0,46% em Londres e de 0,16% em Frankfurt.
A Bovespa está em seu mais elevado patamar desde julho de 2008. A valorização da Bolsa neste ano alcança 57,8%. Em dólares, supera 100%.
Apenas neste mês, o índice Ibovespa, que agrupa as 64 ações brasileiras mais negociadas, registra ganhos de 4,9%.
A recuperação das commodities metálicas e do petróleo tem tido relevância na escalada da Bovespa. Isso ocorre devido ao forte peso que as ações de companhias ligadas a matérias-primas -como Petrobras, Vale, Gerdau e CSN- têm na formação do Ibovespa.
Com os números que sinalizaram maior aquecimento da economia dos Estados Unidos, o petróleo avançou 3%, para US$ 70,93. A ação ON da Petrobras subiu 1,05%, enquanto a PN ganhou 0,48%.
Para o papel PNA da Vale, o resultado foi de alta de 1,01%.


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