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Após nova alta, Bolsa se aproxima dos 60 mil pontos
Bovespa se valoriza em 0,7%;
dólar recua e vai a R$ 1,807
FABRICIO VIEIRA
DA REPORTAGEM LOCAL
Sinais econômicos favoráveis
vindos dos Estados Unidos deram força ontem às Bolsas de
Valores, que subiram nos principais centros financeiros. Na
Bovespa, a apreciação foi de
0,67%, o que a levou aos 59.263
pontos, nova máxima de 2009.
No mercado de câmbio, o dólar desceu um pouco mais, encerrando cotado a R$ 1,807,
após depreciação de 0,39%.
Um dos pontos que deram
suporte ao mercado financeiro
foi a divulgação das vendas no
varejo dos EUA em agosto, que
subiram 2,7%, depois de sofrerem retração de 0,2% no mês
anterior. Os números reforçaram a expectativa de que a
maior economia do planeta começa a se recuperar.
Para melhorar o ânimo dos
investidores, o presidente do
Fed (o banco central dos EUA),
Ben Bernanke, afirmou que é
provável que a recessão econômica tenha chegado ao fim.
Em Nova York, o índice acionário Dow Jones subiu 0,59%.
A Bolsa eletrônica Nasdaq ganhou 0,52%. Na Europa, houve
altas de 0,46% em Londres e de
0,16% em Frankfurt.
A Bovespa está em seu mais
elevado patamar desde julho de
2008. A valorização da Bolsa
neste ano alcança 57,8%. Em
dólares, supera 100%.
Apenas neste mês, o índice
Ibovespa, que agrupa as 64
ações brasileiras mais negociadas, registra ganhos de 4,9%.
A recuperação das commodities metálicas e do petróleo tem
tido relevância na escalada da
Bovespa. Isso ocorre devido ao
forte peso que as ações de companhias ligadas a matérias-primas -como Petrobras, Vale,
Gerdau e CSN- têm na formação do Ibovespa.
Com os números que sinalizaram maior aquecimento da
economia dos Estados Unidos,
o petróleo avançou 3%, para
US$ 70,93. A ação ON da Petrobras subiu 1,05%, enquanto a
PN ganhou 0,48%.
Para o papel PNA da Vale, o
resultado foi de alta de 1,01%.
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