São Paulo, quinta-feira, 16 de outubro de 2008

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Banco do Brasil estuda adiar venda de ações, diz executivo

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

Diante da crise no mercado financeiro, o Banco do Brasil considera adiar a venda de parte de suas ações na Bolsa, operação que teria que ser feita até junho de 2009 para o BB se encaixar nas normas da Bovespa.
Em 2006, para entrar no Novo Mercado -segmento da Bolsa em que são negociadas ações de empresas que sejam mais transparentes com os investidores-, o BB pediu prazo de três anos para que pelo menos 25% de suas ações estivessem em circulação no mercado.
Atualmente, a proporção é de aproximadamente 22%. Ou seja, para atingir o mínimo exigido, é preciso que os acionistas majoritários do banco -governo federal, Previ e BNDES- se desfaçam de parte de seus papéis.
Em teleconferência com investidores realizada ontem, o vice-presidente de Finanças do BB, Aldo Luiz Mendes, disse que pode pedir mais prazo para a Bolsa caso a situação do mercado não melhore nos próximos meses. "Se elas [as condições de mercado] vierem a prevalecer pelos próximos seis meses, muito provavelmente entraríamos com esse pedido. E, muito provavelmente, a Bovespa teria sensibilidade de acatar. Não posso falar pela Bolsa, mas o bom senso indica que esse seria o resultado esperado", disse.
Ele também falou sobre negociações para comprar a carteira de crédito de outras instituições, que envolvem R$ 3 bilhões em operações que podem ser fechadas em breve. "Podemos chegar a R$ 6 bilhões se novas ofertas nos forem feitas e se elas forem interessantes para o banco", afirmou.

Santander
O grupo Santander Brasil, que reúne os bancos Santander e Real, anunciou ontem que fechou acordos para a compra de cinco carteiras de crédito (consignado e crédito corporativo) de outras instituições, sem informar quais.


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