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Banco do Brasil estuda adiar venda de ações, diz executivo
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
Diante da crise no mercado
financeiro, o Banco do Brasil
considera adiar a venda de parte de suas ações na Bolsa, operação que teria que ser feita até
junho de 2009 para o BB se encaixar nas normas da Bovespa.
Em 2006, para entrar no Novo Mercado -segmento da Bolsa em que são negociadas ações
de empresas que sejam mais
transparentes com os investidores-, o BB pediu prazo de
três anos para que pelo menos
25% de suas ações estivessem
em circulação no mercado.
Atualmente, a proporção é de
aproximadamente 22%. Ou seja, para atingir o mínimo exigido, é preciso que os acionistas
majoritários do banco -governo federal, Previ e BNDES- se
desfaçam de parte de seus papéis.
Em teleconferência com investidores realizada ontem, o
vice-presidente de Finanças do
BB, Aldo Luiz Mendes, disse
que pode pedir mais prazo para
a Bolsa caso a situação do mercado não melhore nos próximos meses. "Se elas [as condições de mercado] vierem a prevalecer pelos próximos seis
meses, muito provavelmente
entraríamos com esse pedido.
E, muito provavelmente, a Bovespa teria sensibilidade de
acatar. Não posso falar pela
Bolsa, mas o bom senso indica
que esse seria o resultado esperado", disse.
Ele também falou sobre negociações para comprar a carteira de crédito de outras instituições, que envolvem R$ 3 bilhões em operações que podem
ser fechadas em breve. "Podemos chegar a R$ 6 bilhões se
novas ofertas nos forem feitas e
se elas forem interessantes para o banco", afirmou.
Santander
O grupo Santander Brasil,
que reúne os bancos Santander
e Real, anunciou ontem que fechou acordos para a compra de
cinco carteiras de crédito (consignado e crédito corporativo)
de outras instituições, sem informar quais.
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