São Paulo, sexta-feira, 16 de outubro de 2009

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Vaivém das commodities

MAURO ZAFALON - mauro.zafalon@grupofolha.com.br

NOVOS PRAZOS
O CMN (Conselho Monetário Nacional) deu novos prazos para que os produtores possam aderir aos diversos programas do governo para a renegociação de créditos rurais.

ATÉ NOVEMBRO
A reabertura das inscrições foi prorrogada até 30 de novembro e a medida vale para as operações de várias modalidades como Funcafé e Recoop (cooperativas). O limite para a liquidação dos débitos ou o pagamento mínimo exigido nas renegociações continua sendo 30 de dezembro deste ano.

ENCHENTES
O CMN também aprovou a prorrogação dos prazos para pagamento de financiamentos tomados por agricultores das regiões de Santa Catarina atingidas por enchentes e para os fruticultores do Nordeste que registraram perdas durante a crise financeira internacional.

AINDA O DEFICIT
Preocupações com um eventual prolongamento do deficit mundial de açúcar deram novo impulso aos preços do produto. O primeiro contrato de Nova York registrou elevação de 5,2%, ontem.

SITUAÇÃO DIFÍCIL
Os produtores de trigo mais uma vez foram vítimas do clima. Houve redução no volume e na qualidade do cereal produzido. Agora se defrontam com outro problema: a falta de espaço para armazenagem.

PROGRAMA DIFERENTE
Como prometeu no início da safra, o governo deve utilizar o instrumento de PEP (Prêmio de Escoamento de Produto) para aliviar a situação. Para os produtores, isso não resolve porque apenas coloca o trigo em outra região. O governo deveria fazer um programa de AGF (Aquisição do Governo Federal).

SEM DINHEIRO
O programa de AGF depende, no entanto, de liberação de recursos do Ministério da Fazenda, que depende de um incentivo do presidente Lula. Outra saída é a busca de mercado externo para o trigo, onde a concorrência está difícil.

EM ASCENSÃO
Os uruguaios, que já haviam aumentado o consumo interno de carnes em 2008, devem obter novo recorde neste ano. A distribuição interna de carnes vem aumentando 11,5% neste ano em relação ao anterior, segundo informações do Inac (Instituto Nacional de Carnes).

ABATE MAIOR
Após um primeiro semestre afetado pela crise internacional, os abates uruguaios de bovinos estão começando a reagir, aumentando 27% em julho e agosto em relação a igual período anterior. No primeiro semestre haviam caído 11%.


com EDUARDO RODRIGUES


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