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Planos também incluem novas aquisições no país
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
Além das aquisições no
mercado externo, o Banco do
Brasil avalia a compra de
mais instituições financeiras
e de negócios na área de seguros dentro do país. Em janeiro, deve ser dada alguma
"sinalização" em relação à
possibilidade de o banco estatal comprar uma corretora
de valores. Hoje, a instituição já possui uma participação de 50% na corretora do
Banco Votorantim, mas não
está descartada outra aquisição nessa área.
Outro negócio que segue
indefinido é a compra de
BRB (Banco de Brasília). O
problema, nesse caso, não
são as recentes denúncias
contra o governador José
Roberto Arruda (ex-DEM),
mas o preço. Já foram feitas
duas avaliações sobre o valor
da instituição, mas os números do BB e do governo local
não batem.
De acordo com o vice-presidente de Finanças do BB,
Ivan Monteiro, há divergências entre os valores dos ativos e passivos da instituição.
Ele destaca também que o
principal atrativo do BRB é a
folha de pagamentos do governo do Distrito Federal.
Mas essa exclusividade acaba em 2012, quando os servidores poderão escolher o
banco em que querem receber o salário. "O governo [do
DF] acha que eles estão como se fosse há três anos.
Mas, a cada dia que passa, os
bancos regionais perdem
atratividade por causa do fim
dessa exclusividade."
O negócio de maior volume em 2010, no entanto, é a
proposta do BB para comprar o IRB-Brasil (Instituto
de Resseguros do Brasil),
empresa estatal federal que
possui hoje cerca de 90% do
mercado de resseguros no
Brasil e é líder dessa área na
América Latina. Ainda não
há informações sobre valores. A empresa tem hoje R$
10,4 bilhões em ativos, o que
representa cerca de 2% dos
ativos do BB. A União possui
100% das ações ordinárias do
IRB e 50% do capital total da
empresa. A expectativa é que
o BB compre apenas uma fatia desse controle.
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