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Pão de Açúcar "repete" rival e não cresce em 2006
MARCELO SAKATE
DA REDAÇÃO
A recuperação do comércio
na segunda metade de 2006
melhorou os resultados das
duas maiores redes varejistas
do país, o grupo Pão de Açúcar e
o Carrefour, mas não foi suficiente para evitar que fechassem o ano sem crescer, dentro
do conceito "mesmas lojas"
(que exclui o efeito de abertura
ou fechamento de pontos-de-venda ou aquisições).
O Pão de Açúcar divulgou ontem que encerrou o ano com
queda de 0,1% nas vendas brutas ante 2005 nesse critério.
O desempenho foi inferior ao
registrado em 2005 (alta de
2,6%) e ocorreu a despeito da
expansão de 1,7% em dezembro
e de 3,1% em novembro -sempre segundo o conceito. As vendas líquidas subiram 1,1%.
A rede francesa Carrefour já
havia divulgado resultado semelhante. Na mesma base de
comparação, ela não teve nem
expansão nem queda nas vendas no Brasil no ano passado,
apesar de um crescimento de
1,7% no quarto trimestre.
Em 2005, as vendas do Carrefour no país subiram 2,1% no
conceito "mesmas lojas".
Segundo o IBGE (Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística), o comércio varejista no
país acumula expansão de
6,25% nos 11 primeiros meses
do ano -ele ainda não divulgou
o dado fechado de 2006. Apenas de agosto a novembro, a alta no setor foi de 6%, em linha
com a recuperação das redes.
Se considerados todos os
pontos-de-venda, o grupo Pão
de Açúcar obteve em 2006 expansão de 2,1% nas vendas brutas, com R$ 16,46 bilhões.
O resultado é inferior ao alcançado pelo grupo, na mesma
comparação, em 2005, quando
a alta havia sido de 5,4%. Mas a
mantém na condição de maior
rede varejista do país.
As vendas do Carrefour no
país totalizaram 4,616 bilhões no ano passado, algo próximo a R$ 12,7 bilhões. O ganho
foi um pouco superior a 7% na
comparação com 2005.
Já as vendas líquidas totais
do Pão de Açúcar subiram 3,1%
em relação a 2005, para um valor de R$ 13,83 bilhões.
No comunicado de ontem, o
grupo do empresário Abilio Diniz e da francesa Casino destacou "a recuperação apresentada pela Sendas, após meses seguidos de vendas retraídas".
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