FABRICIO VIEIRA
DA REPORTAGEM LOCAL

Em um dia de fracas notícias, o petróleo voltou a incomodar o mercado financeiro internacional. Uma nova queda no preço do barril de petróleo afetou papéis do setor e enfraqueceu as Bolsas de Valores.
A Bovespa terminou o pregão com queda de 0,69%, após operar em baixa durante todo o dia.
As ações preferenciais da Petrobras, que responderam por 16% do movimento do pregão de ontem, registraram queda de 1,53%. As ordinárias recuaram 2,16%.
Em Nova York, os contratos futuros de petróleo chegaram a ser negociados abaixo de US$ 51, o que não ocorria desde maio de 2005.
Ontem, a Arábia Saudita afirmou que entende não haver necessidade de realizar uma reunião extraordinária da Opep para discutir a atual queda nos preços. A declaração motivou o recuo nos preços do produto.
"A divulgação de diversos indicadores norte-americanos poderá manter os mercados externos operando sob volatilidade nos próximos dias", avalia a LCA Consultores.
Para hoje, está programada uma agenda de eventos econômicos pesada.
Nos EUA, será conhecido o resultado do PPI (índice de preço ao produtor) de dezembro. A expectativa é que o indicador apresente alta em torno de 0,5%. Em novembro, o PPI surpreendeu negativamente ao registrar elevação de 2%.
Ainda nos EUA, vai ser conhecida a produção industrial do país de dezembro, além da divulgação do livro bege -compilação de dados econômicos.
O dólar fechou vendido a R$ 2,141, em baixa de 0,09%.


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