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PRIVATIZAÇÃO
Bradesco diz ter liquidez para leilão do Banespa
BNDES não comenta "operação Bradesco"
da Sucursal do Rio
O BNDES (Banco Nacional de
Desenvolvimento Econômico e
Social) informou ontem, por telefone, que "não pode manifestar-se publicamente" sobre nenhuma
operação que ainda não esteja
concretizada.
A manifestação do banco foi a
propósito de reportagem veiculada pela Folha segundo a qual o
banco estatal e o Bradesco estavam negociando uma parceria
para que o BNDES ficasse com
uma parcela de uma empresa formada pelos ativos não-financeiros do Bradesco, em negócio avaliado em cerca de R$ 700 milhões.
A participação do BNDES se daria por intermédio da BNDESPar
(BNDES Participações), sua controlada para atuação na área de
mercado de capitais.
A nota, ditada pela assessoria de
imprensa do banco estatal, diz
apenas que "O BNDES está constantemente buscando oportunidades de negócios. As meritórias
são realizadas. Enquanto não se
concretizam, o banco não pode
manifestar-se publicamente sobre qualquer tipo de operação".
Também ontem, a assessoria de
imprensa do Bradesco ditou à Folha, por telefone, nota negando a
existência da operação. Com quatro pontos, a nota diz:
"1) O Bradesco não confirma as
informações veiculadas;
2) O Bradesco não está vendendo suas participações nas empresas não-financeiras;
3) Temos liquidez suficiente para a aquisição do Banespa e não
necessitamos de financiamento,
direto ou indireto, para participar
do leilão;
4) O Bradesco reitera os termos
de nota explicativa enviada à Bovespa (Bolsa de Valores de São
Paulo), em 17 de janeiro de 2000,
informando que seus principais
investimentos estratégicos em
empresas não-financeiras (VBC,
Globo Cabo, CSN e Vale do Rio
Doce) foram centralizados na
Bradesplan Participações S.A.,
subsidiária dessa instituição, no
primeiro semestre de 1999, com o
objetivo de dar melhor transparência às suas demonstrações financeiras".
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