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Exportações crescem, e balança volta a ter resultado positivo no ano
Superávit acumulado é de US$ 172 mi; em janeiro, país teve 1º déficit desde 2001
DA FOLHA ONLINE, EM BRASÍLIA
As exportações brasileiras
apresentaram recuperação na
primeira quinzena deste mês
em relação ao resultado de janeiro, e o saldo no acumulado
do ano voltou a ficar positivo.
De acordo com dados do Ministério do Desenvolvimento,
as vendas do Brasil para o exterior nesse período somaram
US$ 5,101 bilhões (média diária
de US$ 510,1 milhões). O resultado representa uma alta de
9,5% em relação à média de janeiro, mas ainda está 24,3%
abaixo do registrado em fevereiro de 2008.
As importações somaram
US$ 4,405 bilhões nas duas semanas do mês, com média diária de US$ 440,5 milhões
-queda de 10,2% sobre janeiro
deste ano e de 30% ante a média de fevereiro de 2008.
O saldo comercial acumulado no mês é de US$ 696 milhões. Na semana passada, a balança registrou exportações de
US$ 2,361 bilhões e importações de US$ 2,136 bilhões -superávit de US$ 225 milhões.
A queda nas exportações em
janeiro levou a balança comercial brasileira a registrar o primeiro déficit mensal em quase
oito anos, de US$ 518 milhões.
No acumulado do ano, a balança apresenta saldo de US$
172 milhões. Apesar de estar no
azul, pelo critério da média diária, o superávit caiu 91,3% ante
o mesmo período de 2008.
No ano, as exportações brasileiras somam US$ 14,883 bilhões, número 22,3% menor
que o verificado no mesmo período de 2008. As importações
caíram 14,3% e somam US$
14,711 bilhões.
Analistas ouvidos pelo Banco
Central estimam quer o saldo
da balança comercial fechará o
ano em US$ 14 bilhões. O resultado representaria uma queda
de 43% sobre o resultado de
2008 (US$ 24,7 bilhões, recuo
de 38,2% em relação ao saldo
do ano anterior).
No ano passado, as exportações somaram US$ 197,9 bilhões (crescimento de 23,2%), e
as importações, US$ 173,2 bilhões (aumento de 43,6%).
Ante a instabilidade no cenário internacional, o Ministério
do Desenvolvimento disse, durante o anúncio dos dados de
2008, que o primeiro trimestre
deste ano seria "muito difícil"
para o comércio exterior.
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