São Paulo, sábado, 17 de março de 2007

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ENERGIA 3

Executivo da Cosan considera positiva taxa dos EUA a álcool

DO VALOR ONLINE

A aclamada redução da taxa cobrada pelo governo norte-americano sobre as importações de álcool brasileiro pode não ser interessante no curto e médio prazos, afirmou ontem o diretor de relações com investidores do Grupo Cosan, Paulo Diniz.
Para o executivo, como a produção brasileira de álcool ainda não tem condições de abastecer o mercado dos Estados Unidos, a manutenção da taxa teria a função de manter os investimentos em produção que estão em andamento naquele país.
"É racional a existência da taxa, pois ainda não dá para suprir o mercado americano", disse Diniz a jornalistas. Na sua avaliação, um eventual corte no imposto poderia desestimular os investimentos que estão sendo feitos nos Estados Unidos. A medida, segundo Diniz, também poderia atrapalhar o desenvolvimento do mercado de etanol norte-americano.
No entanto, Diniz defendeu que a taxa seja revista no longo prazo. "É melhor que ele [mercado americano] cresça e floresça e, quando isso ocorrer, aí sim vamos discutir a respeito", afirmou.
O executivo disse ainda ver com "bons olhos" a entrada de capital estrangeiro no setor sucroalcooleiro do Brasil. "Esse dinheiro está chegando, mas não simplesmente por chegar. Atrás dele tem uma série de metas, padrões, exigências e transparências que as empresas deverão seguir e acatar", afirmou. "Conseqüentemente, quando isso ocorre, todos lucram. Todas as empresas do setor acabam sendo elevadas de patamar", concluiu Diniz.


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