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ENERGIA 3
Executivo da Cosan considera positiva taxa dos EUA a álcool
DO VALOR ONLINE
A aclamada redução da taxa cobrada pelo governo norte-americano sobre as importações de álcool brasileiro pode não ser interessante
no curto e médio prazos, afirmou ontem o diretor de relações com investidores do
Grupo Cosan, Paulo Diniz.
Para o executivo, como a
produção brasileira de álcool
ainda não tem condições de
abastecer o mercado dos Estados Unidos, a manutenção
da taxa teria a função de
manter os investimentos em
produção que estão em andamento naquele país.
"É racional a existência da
taxa, pois ainda não dá para
suprir o mercado americano", disse Diniz a jornalistas.
Na sua avaliação, um eventual corte no imposto poderia desestimular os investimentos que estão sendo feitos nos Estados Unidos. A
medida, segundo Diniz, também poderia atrapalhar o desenvolvimento do mercado
de etanol norte-americano.
No entanto, Diniz defendeu que a taxa seja revista no
longo prazo. "É melhor que
ele [mercado americano]
cresça e floresça e, quando isso ocorrer, aí sim vamos discutir a respeito", afirmou.
O executivo disse ainda ver
com "bons olhos" a entrada
de capital estrangeiro no setor sucroalcooleiro do Brasil.
"Esse dinheiro está chegando, mas não simplesmente
por chegar. Atrás dele tem
uma série de metas, padrões,
exigências e transparências
que as empresas deverão seguir e acatar", afirmou.
"Conseqüentemente, quando isso ocorre, todos lucram.
Todas as empresas do setor
acabam sendo elevadas de
patamar", concluiu Diniz.
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