DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

As companhias Docas tiveram, juntas, prejuízo de R$ 116,8 milhões no ano passado. Apenas as estatais que administram os portos do Pará (CDP) e de Santos (Codesp) tiveram lucro, mas o prejuízo somado das demais empresas (CDRJ, Codesa, CDC e Codeba) foi bem maior.
O resultado, no entanto, é melhor que o de 2008, quando as perdas somaram R$ 237 milhões.
O maior prejuízo é o da CDRJ, que administra os portos de Rio de Janeiro, Niterói, Angra dos Reis e Sepetiba. A estatal fechou o ano passado com perda de R$ 138,3 milhões. O resultado negativo, no entanto, não reflete apenas a sua gestão. Quando a estatal Portobrás (antiga holding do setor) foi extinta, todas as suas dívidas ficaram na CDRJ.
A Codesp, que administra o porto de Santos, o mais movimentado do país, teve lucro de R$ 69,7 milhões, resultado melhor que o de 2008, quando lucrou R$ 33,4 milhões.
Além do resultado negativo, as estatais que administram os portos públicos carregam um passivo bilionário, constituído de ações trabalhistas e cíveis, cujo valor chega próximo de R$ 1,2 bilhão. São mais de 7.000 ações na Justiça.


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