|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Idec afirma que os pacotes 3G ferem direitos do consumidor
DA REPORTAGEM LOCAL
O Idec (Instituto Brasileiro
de Defesa do Consumidor) alega que os contratos de adesão
aos planos de banda larga móvel das quatro operadoras
(TIM, Oi, Claro e Vivo) desrespeitam o Código de Defesa do
Consumidor.
"São contratos com cláusulas
abusivas, que, no fundo, revelam que elas não têm a tecnologia necessária para vender o
que anunciam nas propagandas", afirma Estela Guerrini,
advogada do Idec.
Guerrini informa que, mesmo sendo um contrato de adesão (imposto pela companhia
ao cliente), ele pode ser questionado, caso o cliente recorra
aos balcões dos órgãos de defesa do consumidor ou à Justiça.
Para ela, há vários problemas: um é a propaganda enganosa. "Elas vendem o 3G como
facilidade de acesso em qualquer lugar, na praia, na cidade,
no campo, em velocidades rápidas", diz Guerrini. "Pela legislação, a propaganda já é parte do
contrato. O problema é que nele as operadoras especificam
condições diferentes das anunciadas e elas são, em geral, inferiores à das propagandas."
Não há, por exemplo, cumprimento da velocidade contratada. "Temos casos de clientes
que não tiveram nem a velocidade mínima ofertada." Outra é
a diminuição da velocidade em
pacotes ilimitados para os
clientes que ultrapassam um limite preestabelecido de tráfego
de dados. Em geral, ele é de 1 gigabyte. "Na prática, elas estão
limitando o plano."
As operadoras afirmam que
os contratos repetem os modelos aplicados em outros países,
como nos EUA e na Europa, e
que as restrições sempre são
informadas no ato da assinatura do contrato.
(JW)
Texto Anterior: Computador-celular chega no 2º semestre Próximo Texto: Pacotes estão até 12% mais baratos do que em 2008 Índice
|