São Paulo, terça-feira, 17 de julho de 2007

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Operações vão aumentar no país, diz estudo

PAULA BOSI
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Estudo da KPMG revela que houve uma "desaceleração" no volume de fusões e aquisições no mundo, mas elas devem continuar em alta no Brasil. No primeiro semestre do ano, as transações mundiais atingiram o pico de US$ 2,8 trilhões, 56,5% a mais do que igual período de 2006. "Porém, as operações estão perdendo fôlego e devem estacionar. Já no Brasil, o mercado seguirá aquecido, e devemos registrar outro recorde em 2007", analisa Cláudio Ramos, responsável pelo estudo no país.
A América Latina foi a região com a projeção mais otimista: o indicador da relação preço/lucro cresceu 15%, o que significa que as empresas aumentaram a capacidade de aquisição com recursos próprios. "Embora o endividamento das empresas latino-americanas tenha crescido -medido pela relação entre dívida líquida e Ebitda-, ele ainda está num patamar reduzido", diz o estudo.
O Brasil leva vantagem sobre vizinhos. A relação preço/lucro das empresas brasileiras supera a de Argentina, México e Peru, ficando atrás só do Chile.


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