DA REDAÇÃO

O preço do petróleo teve o segundo dia de quedas expressivas, com o aumento dos estoques americanos e a preocupação que o consumo irá se desacelerar.
Depois de cair mais de US$ 6 anteontem (o maior recuo em 17 anos), o barril teve queda de US$ 4,14 ontem na Bolsa de Nova York, desvalorizando-se em 2,98%. A cotação ontem, de US$ 134,60, está próxima à do mesmo período do mês passado.
Em Londres, o preço do Brent terminou o dia cotado a US$ 136,19, valendo 1,85% menos do que no pregão de anteontem. Apesar do recuo dos últimos dois dias, a cotação ainda está cerca de 80% acima da que estava há um ano.
Os estoques americanos de petróleo tiveram um aumento de 3 milhões de barris na semana passada, segundo dados divulgados ontem, superando a expectativa de analistas.
O relatório semanal do governo dos Estados Unidos sinaliza que os consumidores estão comprando menos combustível, devido aos aumentos nos preços. O galão da gasolina (3,785 litros) superou há algumas semanas o preço de US$ 4 e se tornou uma das maiores preocupações dos consumidores, ganhando importância na disputa presidencial americana.
Montadoras como a GM e a Ford estão mudando seus planos, passando a investir em carros mais econômicos, deixando de lado as picapes e os utilitários esportivos, que eram as suas prioridades até há pouco tempo.


Texto Anterior: Merrill Lynch vai vender parte na Bloomberg
Próximo Texto: Oferta pública: Preço de ações da Vale fica abaixo do mercado
Índice