São Paulo, sexta-feira, 17 de agosto de 2007 |
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"Não há brinquedo 100% seguro", diz Mattel Presidente da empresa no Brasil afirma que recall é sinal de responsabilidade e que fechou o cerco nas importações da China Cerca de 1.900 especialistas estão na China controlando produção e nenhum lote vai ser embarcado sem passar por fiscalização, diz executivo
JULIO WIZIACK CLAUDIA ROLLI DA REPORTAGEM LOCAL
Em menos de um ano, a americana Mattel, líder mundial de
brinquedos, lançou três recalls.
Primeiro tirou 1,5 milhão de
itens das prateleiras porque estavam pintados com tinta tóxica à base de chumbo. Agora, está retirando 18,6 milhões de
produtos com ímãs que podem
se soltar. Se engolidos em pares
podem causar danos à saúde
das crianças. No Brasil 850 mil
itens serão trocados. "Não existe processo produtivo 100% seguro", afirma o presidente da
Mattel, Alejandro Rivas. A seguir, trechos da entrevista.
FOLHA - A Mattel privilegiou os americanos no recall? ALEJANDRO RIVAS - O procedimento americano é muito similar ao do Brasil. O consumidor entra em contato com a central de atendimento e recebe o manual com a lista completa de brinquedos e acessórios. Entre 8 e 12 semanas, a Mattel avalia se o produto faz parte do recall e, nos EUA, envia um "voucher" no valor do produto original que será usado na hora da troca nas lojas. Os brasileiros levam vantagem porque têm a opção de ter seu dinheiro de volta. FOLHA - As críticas contra a demora na resposta da Mattel são justas?
FOLHA - Houve casos de crianças
brasileiras que engoliram os ímãs?
FOLHA - Quem comprou brinquedos chamados para recall no exterior poderá trocá-los no Brasil?
FOLHA - Um recall como esse põe a
credibilidade da Mattel em xeque?
FOLHA - O problema com os ímãs
foi detectado antes dos incidentes?
FOLHA - O recall de brinquedos
com tinta tóxica fez a Mattel aprimorar seu controle de qualidade?
FOLHA - Mas eles chegaram ao
mercado. Afinal, não há garantias?
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