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São Paulo, quarta-feira, 17 de setembro de 2003

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Setor já teve vários socorros

DA REDAÇÃO

O novo pacote para tentar tirar o setor elétrico do sufoco vem se somar a vários outros nos últimos 15 anos, deixando um saldo negativo bilionário.
Em 1988, o governo criou o empréstimo compulsório da Eletrobrás, que chegava a até 30% da conta de luz. O montante, cerca de US$ 800 milhões por ano, teria que ser devolvido até 2008.
Cinco anos depois, o governo começou a sanear as elétricas como preparação para as privatizações. Analistas estimam que, nesse processo, saíram dos cofres do Tesouro cerca de US$ 25 bilhões.
Em 2002, o setor foi novamente salvo do prejuízo pelo socorro de R$ 7 bilhões para repor as perdas provocadas pelo racionamento. Esses recursos serão pagos pelos consumidores, que tiveram reajuste tarifário, a vigorar por nove anos e meio.
Já neste ano, o banco estatal renegociou créditos vencidos de pelo menos sete companhias do setor, além da AES, o caso mais estrepitoso. Para facilitar o pagamento na nova data, o BNDES dispensou as empresas do pagamento de encargos pelo não-pagamento na data original.


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