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Setor já teve vários socorros
DA REDAÇÃO
O novo pacote para tentar tirar
o setor elétrico do sufoco vem se
somar a vários outros nos últimos
15 anos, deixando um saldo negativo bilionário.
Em 1988, o governo criou o empréstimo compulsório da Eletrobrás, que chegava a até 30% da
conta de luz. O montante, cerca
de US$ 800 milhões por ano, teria
que ser devolvido até 2008.
Cinco anos depois, o governo
começou a sanear as elétricas como preparação para as privatizações. Analistas estimam que, nesse processo, saíram dos cofres do
Tesouro cerca de US$ 25 bilhões.
Em 2002, o setor foi novamente
salvo do prejuízo pelo socorro de
R$ 7 bilhões para repor as perdas
provocadas pelo racionamento.
Esses recursos serão pagos pelos
consumidores, que tiveram reajuste tarifário, a vigorar por nove
anos e meio.
Já neste ano, o banco estatal renegociou créditos vencidos de pelo menos sete companhias do setor, além da AES, o caso mais estrepitoso. Para facilitar o pagamento na nova data, o BNDES
dispensou as empresas do pagamento de encargos pelo não-pagamento na data original.
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