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São Paulo, quarta-feira, 17 de setembro de 2003

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MERCADO FINANCEIRO

Índice de papéis do setor acumula alta de 24,4% neste mês; Bovespa fechou com baixa de 0,44%

Ações de elétricas se destacam na Bolsa

DA REPORTAGEM LOCAL

A grande aposta do mês tem sido as ações do setor de energia elétrica. A expectativa, confirmada ontem, de que o BNDES preparava um pacote para o setor fez as ações subirem muito nas últimas duas semanas. Ontem quem mais subiu no setor foram as ações preferencias "B" da Celesc, com ganho de 5%.
O IEE, índice que acompanha a oscilação de 11 papéis de elétricas na Bovespa, já acumula valorização de 24,4% neste mês. Ontem a alta foi de 0,7%.
No pregão de ontem, outras elétricas se destacaram, registrando alta em dia de queda da Bolsa: Transmissão Paulista PN (4,9%), Light ON (2,3%) e Copel PNB (2,04%).
"Os investidores já vinham comprando de forma expressiva nos últimos dias ações de empresas de energia elétrica. Algumas, como a Celesc, ainda têm bom espaço para subir, mesmo com as recentes altas", afirma Michel Campanella, analista da corretora Socopa.
Essa recente valorização das ações pode trazer novos investidores para os fundos setoriais formados com papéis de elétricas. Entre as diferentes modalidades de fundos de ações, esses são os que têm o menor patrimônio líquido. Na semana passada, as ações com direito a voto da Light dispararam 51,4%.
A Bolsa teve ontem um dia fraco e fechou com baixa de 0,44%.
O dólar subiu 1,04%, vendido no fim do dia a R$ 2,913. A proximidade do resgate da parcela da dívida cambial que não foi renovada fez as instituições financeiras forçarem as cotações para ganhar um pouco mais de reais.
A parte da dívida que o Banco Central não rolou terá a Ptax (média do dólar medida pelo BC) como referência para liquidação. A decisão do BC de passar a realizar apenas um leilão de renovação da dívida cambial a partir do próximo vencimento também ajudou a pressionar a moeda dos EUA.

Juros
O contrato DI -juro interbancário- de prazo mais curto recuou mais um pouco um dia antes do Copom (Comitê de Política Monetária) anunciar sua decisão sobre os juros básicos. A taxa fechou em 19,98% anuais, ratificando a previsão dominante no mercado de que o Copom reduzirá a Selic (hoje em 22%) em dois pontos percentuais. (FABRICIO VIEIRA)


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