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G7 cobra China e ameaça empresa que financia terror
DO ENVIADO ESPECIAL
O secretário do Tesouro dos
EUA, Henry Paulson, voltou a
cobrar ontem a valorização da
moeda chinesa, o yuan, e disse
que seu país vem tomando medidas necessárias para reduzir
seus desequilíbrios, apontados
em Cingapura como a principal
ameaça à economia mundial.
"Creio que a China deva flexibilizar sua taxa de câmbio no
curto prazo, aumentar o seu
consumo interno e reformar o
seu sistema financeiro", disse
Paulson, que estará em Pequim
na semana que vem.
Ele afirmou de maneira direta o que um comunicado do G7
(grupo dos sete países mais ricos) colocou em linguagem
mais diplomática pouco antes.
O câmbio valorizado da China é considerado pelo G7 uma
das principais razões do atual
déficit em conta corrente recorde dos EUA, de 6,5% do PIB.
Paulson disse ainda que os
países ricos pretendem "educar" empresas e instituições financeiras a lidar com companhias que têm negócios com o
Irã e Coréia do Norte.
Segundo Paulson, há informações de que muitas instituições estão ajudando a financiar
terroristas mesmo que de maneira "inadvertida".
"Nós (do G7) discutimos a
necessidade de tomar medidas
para combater o terrorismo e
ilicitudes financeiras que possam financiar, nesses dois países, atividades como a lavagem
de dinheiro e o financiamento
para a compra de armas de destruição em massa", disse.
(FCZ)
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