São Paulo, domingo, 17 de setembro de 2006

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G7 cobra China e ameaça empresa que financia terror

DO ENVIADO ESPECIAL

O secretário do Tesouro dos EUA, Henry Paulson, voltou a cobrar ontem a valorização da moeda chinesa, o yuan, e disse que seu país vem tomando medidas necessárias para reduzir seus desequilíbrios, apontados em Cingapura como a principal ameaça à economia mundial.
"Creio que a China deva flexibilizar sua taxa de câmbio no curto prazo, aumentar o seu consumo interno e reformar o seu sistema financeiro", disse Paulson, que estará em Pequim na semana que vem.
Ele afirmou de maneira direta o que um comunicado do G7 (grupo dos sete países mais ricos) colocou em linguagem mais diplomática pouco antes.
O câmbio valorizado da China é considerado pelo G7 uma das principais razões do atual déficit em conta corrente recorde dos EUA, de 6,5% do PIB.
Paulson disse ainda que os países ricos pretendem "educar" empresas e instituições financeiras a lidar com companhias que têm negócios com o Irã e Coréia do Norte.
Segundo Paulson, há informações de que muitas instituições estão ajudando a financiar terroristas mesmo que de maneira "inadvertida".
"Nós (do G7) discutimos a necessidade de tomar medidas para combater o terrorismo e ilicitudes financeiras que possam financiar, nesses dois países, atividades como a lavagem de dinheiro e o financiamento para a compra de armas de destruição em massa", disse. (FCZ)


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