São Paulo, domingo, 17 de outubro de 2004

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PÉ NO CHÃO

Estrangeiros reclamam mais dos preços

Violência no Rio não muda plano de viagem

FREE-LANCE PARA A FOLHA

As notícias de violência não diminuíram a vontade de retornar ao Rio de Janeiro do economista português Nuno Palos, 30. Admirador da cidade, que conhecia por fotos desde garoto, ele tinha visitado o Rio havia dois anos, quando esteve nos pontos turísticos mais comuns, como Pão de Açúcar e Corcovado. Voltou para conhecer outros locais que não tivera oportunidade antes, como o Maracanã.
A namorada de Nuno, Monica Pinheiro, 28, diz que fica preocupada com a proximidade das favelas. "O Rio também é bem maior que Lisboa, o que dificulta ficarmos atentos a todos que passam por nós, mas procuramos ser cuidadosos", ressalva.
Os chilenos Eugenio Delpíano, 46, e Paula Zeballos, 34, se queixam somente dos preços do vinho e da comida. Com um casal de amigos, foram ao badalado restaurante Satyricon, em Búzios, na região dos lagos, e se surpreenderam ao receber a conta, de cerca de R$ 600 ou US$ 200. Mesmo assim, disseram que voltariam para Santiago com a promessa de retornar ao Rio para trazer os três filhos.
Nem a falta de sol tirou o bom humor da norte-americana Kate Müller, 23. Moradora da árida cidade de Ogden, em Utah, perto do deserto da Califórnia, ela até gostou da sentir a chuva, tão rara em sua terra natal, nos Estados Unidos.


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