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Mercado Aberto
guilherme.barros@uol.com.br
Empresário do varejo está mais animado neste Natal
O empresário brasileiro do
varejo acredita que as pessoas
vão gastar mais na compra de
presente neste Natal do que
nos últimos dois anos, segundo
estudo da Serasa.
A pesquisa levantou que há
maior perspectiva de aumento
do faturamento do que de vendas em volume. Isso sinaliza
que os produtos mais vendidos
serão os mais caros. O levantamento foi feito entre os dias 19
e 27 de novembro com 1008 entrevistados.
Cerca de 61% dos empresários no país esperam faturamento mais elevado neste Natal com relação ao ano passado.
Para 28% deve haver estabilidade, e apenas 11% acreditam
que o Natal deste ano terá faturamento menor.
O otimismo cresceu gradualmente. Em 2005, cerca de 38%
dos empresários esperavam
aumento em seu faturamento,
contra 33% que acreditavam
em estabilidade e 29% esperando queda. No ano de 2006, o cenário mostrava 39% dos empresários com expectativa de
alta, contra 37% esperando faturamento estável em relação
ao Natal anterior.
Neste ano, as empresas mais
otimistas são as de grande porte, com 86% de seus empresário esperando alta. Apenas 9%
acreditam em manutenção do
faturamento e outros 5%
aguardam queda.
Já nas empresas de médio
porte, 70% acreditam em alta
do faturamento, 25% esperam
manutenção e apenas 5% pensam que haverá diminuição.
Nas pequenas empresas,
54% acreditam que vai haver
alta. Para 32% o cenário será de
estabilidade, e 14% estão pessimistas.
Na análise por região, o Norte é a mais otimista, com 70%
dos seus empresários esperando aumento do faturamento
neste Natal sobre o mesmo período do ano anterior. Eles são
também os mais otimistas com
relação ao percentual médio do
crescimento do faturamento
-acreditam que a alta será de
19%. Segundo a Serasa, isso se
deve à alta demanda interna
por eletrônicos.
A segunda região mais otimista é a Sul, com 66% de seus
empresários acreditando em
um faturamento superior neste
Natal. A alta aguardada é 14,2%.
Já nas regiões Sudeste e Centro-Oeste, ambas têm 59% de
seus empresários do varejo esperando alta. No Sudeste, espera-se um aumento médio de
15,8%, e no Centro-Oeste, a expectativa é de 14,8%.
No Nordeste, 56% esperam
alta do faturamento com um
percentual médio de 17%.
DADOS CRUZADOS
A produtora brasileira de aplicativos Light House entrou
na briga pelo mercado dos chamados sistemas "batch", que
monitoram o cruzamento de dados e acertos de posições dos
bancos e das contas dos correntistas após o encerramento
das operações de mercado. A empresa, de capital nacional,
fechou contrato com os bancos Pine, Pecunia e com a corretora Aon Affinity para conduzir o processamento noturno das transações feitas com os clientes e outras instituições.
Segundo Alexandre Fraga, sócio da empresa, a LightHouse
focará nos bancos de médio porte, que não encontram soluções específicas no mercado. "Já estamos gerenciando cerca de 4.000 transações diárias no segmento", diz.
CINEMA
A Volkswagen Caminhões
e Ônibus patrocina o projeto
Visões da Vida, iniciativa de
cinema itinerante que exibirá, em 2008, curtas e longas-metragens nacionais em espaços públicos de SP.
BORBULHAS
O espumante Mumm Cuvée lança ações para o fim do
ano com investimentos de
R$ 2 milhões. A principal, a
On The Mumm, percorrerá
cinco capitais brasileiras.
ENXOVAL
A Trousseau, grife de enxoval de luxo, lança ferramenta de e-commerce, para
vendas on-line de seus produtos, a partir deste mês.
NO AR
A Gol começa a operar no
Aeroporto Internacional de
Cabo Frio. Os vôos pela empresa começam a partir do
dia 5 de janeiro, nos finais de
semana. Os passageiros terão opções de vôos diretos
para Buenos Aires e para o
Aeroporto do Galeão. Em
cada vôo serão transportados cerca de 170 passageiros.
EM ALTA
Em dois meses, três fundos de ações lançados pelo
Banco do Brasil acumulam
patrimônio de R$ 100 milhões e carteira com 10 mil
investidores. Os fundos BB
Ações Consumo, BB Ações
Bancos e BB Ações Siderurgia são constituídos por
ações de grandes empresas.
JÓIA RARA
O mestre de jóias Ara Vartanian, que se prepara para abrir seu showroom nesta semana em São Paulo, começou a utilizar em suas peças, diamantes de cabeça para baixo e novas cores de pérolas; o joalheiro libanês, que atenderá clientes com hora marcada em São Paulo, tem também um ponto-de-venda na loja de departamento japonesa Takashimaya, em Nova York; um anel de pérola pode custar cerca de R$ 20 mil
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