São Paulo, segunda-feira, 17 de dezembro de 2007

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Mercado Aberto

guilherme.barros@uol.com.br

Empresário do varejo está mais animado neste Natal

O empresário brasileiro do varejo acredita que as pessoas vão gastar mais na compra de presente neste Natal do que nos últimos dois anos, segundo estudo da Serasa.
A pesquisa levantou que há maior perspectiva de aumento do faturamento do que de vendas em volume. Isso sinaliza que os produtos mais vendidos serão os mais caros. O levantamento foi feito entre os dias 19 e 27 de novembro com 1008 entrevistados.
Cerca de 61% dos empresários no país esperam faturamento mais elevado neste Natal com relação ao ano passado. Para 28% deve haver estabilidade, e apenas 11% acreditam que o Natal deste ano terá faturamento menor.
O otimismo cresceu gradualmente. Em 2005, cerca de 38% dos empresários esperavam aumento em seu faturamento, contra 33% que acreditavam em estabilidade e 29% esperando queda. No ano de 2006, o cenário mostrava 39% dos empresários com expectativa de alta, contra 37% esperando faturamento estável em relação ao Natal anterior.
Neste ano, as empresas mais otimistas são as de grande porte, com 86% de seus empresário esperando alta. Apenas 9% acreditam em manutenção do faturamento e outros 5% aguardam queda.
Já nas empresas de médio porte, 70% acreditam em alta do faturamento, 25% esperam manutenção e apenas 5% pensam que haverá diminuição.
Nas pequenas empresas, 54% acreditam que vai haver alta. Para 32% o cenário será de estabilidade, e 14% estão pessimistas.
Na análise por região, o Norte é a mais otimista, com 70% dos seus empresários esperando aumento do faturamento neste Natal sobre o mesmo período do ano anterior. Eles são também os mais otimistas com relação ao percentual médio do crescimento do faturamento -acreditam que a alta será de 19%. Segundo a Serasa, isso se deve à alta demanda interna por eletrônicos.
A segunda região mais otimista é a Sul, com 66% de seus empresários acreditando em um faturamento superior neste Natal. A alta aguardada é 14,2%.
Já nas regiões Sudeste e Centro-Oeste, ambas têm 59% de seus empresários do varejo esperando alta. No Sudeste, espera-se um aumento médio de 15,8%, e no Centro-Oeste, a expectativa é de 14,8%.
No Nordeste, 56% esperam alta do faturamento com um percentual médio de 17%.

DADOS CRUZADOS

A produtora brasileira de aplicativos Light House entrou na briga pelo mercado dos chamados sistemas "batch", que monitoram o cruzamento de dados e acertos de posições dos bancos e das contas dos correntistas após o encerramento das operações de mercado. A empresa, de capital nacional, fechou contrato com os bancos Pine, Pecunia e com a corretora Aon Affinity para conduzir o processamento noturno das transações feitas com os clientes e outras instituições. Segundo Alexandre Fraga, sócio da empresa, a LightHouse focará nos bancos de médio porte, que não encontram soluções específicas no mercado. "Já estamos gerenciando cerca de 4.000 transações diárias no segmento", diz.

CINEMA
A Volkswagen Caminhões e Ônibus patrocina o projeto Visões da Vida, iniciativa de cinema itinerante que exibirá, em 2008, curtas e longas-metragens nacionais em espaços públicos de SP.

BORBULHAS
O espumante Mumm Cuvée lança ações para o fim do ano com investimentos de R$ 2 milhões. A principal, a On The Mumm, percorrerá cinco capitais brasileiras.

ENXOVAL
A Trousseau, grife de enxoval de luxo, lança ferramenta de e-commerce, para vendas on-line de seus produtos, a partir deste mês.

NO AR
A Gol começa a operar no Aeroporto Internacional de Cabo Frio. Os vôos pela empresa começam a partir do dia 5 de janeiro, nos finais de semana. Os passageiros terão opções de vôos diretos para Buenos Aires e para o Aeroporto do Galeão. Em cada vôo serão transportados cerca de 170 passageiros.

EM ALTA
Em dois meses, três fundos de ações lançados pelo Banco do Brasil acumulam patrimônio de R$ 100 milhões e carteira com 10 mil investidores. Os fundos BB Ações Consumo, BB Ações Bancos e BB Ações Siderurgia são constituídos por ações de grandes empresas.

JÓIA RARA
O mestre de jóias Ara Vartanian, que se prepara para abrir seu showroom nesta semana em São Paulo, começou a utilizar em suas peças, diamantes de cabeça para baixo e novas cores de pérolas; o joalheiro libanês, que atenderá clientes com hora marcada em São Paulo, tem também um ponto-de-venda na loja de departamento japonesa Takashimaya, em Nova York; um anel de pérola pode custar cerca de R$ 20 mil

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