São Paulo, sexta-feira, 18 de janeiro de 2008

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Foco

Com falta de profissionais universitários concluem graduação já empregados

MARINA GAZZONI
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Thiago de Freitas, 24, nunca procurou emprego. Especializado na área petroquímica, o engenheiro de controle e automação foi contratado como estagiário na Chemtech, de desenvolvimento e consultoria em automação, em setembro de 2006. Antes mesmo de se formar pela UFSC (Universidade Federal de Santa Catarina), foi promovido a programador e, logo após a formatura, a engenheiro júnior.
Freitas já recebeu outras propostas de emprego e diz que a maioria de seus colegas de graduação está empregada -seis deles na mesma empresa.
A petroquímica é uma das áreas apontadas pelo presidente da agência de empregos Curriculum.com.br, Marcelo Abrileri, entre as que estão em maior expansão. Ele também cita os setores de tecnologia da informação e telecomunicação.
A agência de empregos Catho Online aponta odontologia e medicina como as profissões em que há mais vagas que candidatos. Já o ministro do Trabalho, Carlos Lupi, citou na terça-feira as áreas de engenharia e agronomia como as em que há carência de profissionais.
O consultor da Scot Consultoria, Alcides Torres, busca profissionais de ciências agrárias com boa formação econômica. Ele recruta estagiários para treinar e contratar. "Os funcionários ficam em média três anos e logo recebem propostas de grandes empresas."
A mais nova funcionária é a zootecnista Giuliana Nogueira, formada em novembro de 2007 na Unesp (Universidade Estadual Paulista) e ex-estagiária da empresa. Para ela, a experiência na consultoria complementa a formação técnica da faculdade e se transforma num diferencial de carreira.


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