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Foco
Com falta de profissionais universitários concluem graduação já empregados
MARINA GAZZONI
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
Thiago de Freitas, 24,
nunca procurou emprego.
Especializado na área petroquímica, o engenheiro de
controle e automação foi
contratado como estagiário
na Chemtech, de desenvolvimento e consultoria em automação, em setembro de
2006. Antes mesmo de se
formar pela UFSC (Universidade Federal de Santa Catarina), foi promovido a programador e, logo após a formatura, a engenheiro júnior.
Freitas já recebeu outras
propostas de emprego e diz
que a maioria de seus colegas
de graduação está empregada -seis deles na mesma
empresa.
A petroquímica é uma das
áreas apontadas pelo presidente da agência de empregos Curriculum.com.br,
Marcelo Abrileri, entre as
que estão em maior expansão. Ele também cita os setores de tecnologia da informação e telecomunicação.
A agência de empregos Catho Online aponta odontologia e medicina como as profissões em que há mais vagas
que candidatos. Já o ministro do Trabalho, Carlos Lupi,
citou na terça-feira as áreas
de engenharia e agronomia
como as em que há carência
de profissionais.
O consultor da Scot Consultoria, Alcides Torres, busca profissionais de ciências
agrárias com boa formação
econômica. Ele recruta estagiários para treinar e contratar. "Os funcionários ficam
em média três anos e logo recebem propostas de grandes
empresas."
A mais nova funcionária é
a zootecnista Giuliana Nogueira, formada em novembro de 2007 na Unesp (Universidade Estadual Paulista)
e ex-estagiária da empresa.
Para ela, a experiência na
consultoria complementa a
formação técnica da faculdade e se transforma num diferencial de carreira.
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